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Haja paciência! Deputados dizem que vão votar hoje proposta de fidelidade. Dirão não. Ou…

Há a necessidade de uma paciência de Jô, para acompanhar as discussões sobre a reforma política – que os deputados fazem de conta que querem votar. E olha que havia uma promessa (hehehehehe) do presidente da Câmara dos Deputados, que tudo aconteceria ainda em maio.

 

O trololó entrou junho, passou por julho e… E nada. Derrotaram as listas partidárias, o financiamento público de campanha e passaram por cima de uma discussão séria, resumindo. Depois, vieram com a lorota que em agosto seria votada a fidelidade partidária e o fim das coligações proporcionais. Ah, e inventaram (não há outra expressão) o debate sobre financiamento público das campanhas para os pleitos majoritários.

 

O recesso se foi. E ontem disseram que seria votada a fidelidade. Já devidamente maquiada, como afirmei aqui mesmo, ao criar uma janela para a infidelidade. Depois, lendo melhor, descobri que o buraco pelo qual podem escorrer todos os infiéis se dará (?) nos seis últimos meses do mandato. Quer dizer, com o caminho aberto para enterrar os partidos – que sempre me ensinaram são o suporte da democracia representativa.

 

Pois, nem isso. Foi conversê o dia inteiro. E nada de votação. Que ficou para hoje. Quem aposta um tostão furado na apreciação da matéria? Aqui, não. Exceto, claro, se for para tentar burlar o que o Tribunal Superior Eleitoral, à falta de decisão do parlamento, já legislou: o mandato é do partido. E fim.

 

EM TEMPO: tenho uma vontade danada de acreditar na honestidade de propósito dos líderes partidários. Que teimam em dizer que querem reforma política. Mas, definitivamente, está muito difícil. Não quero crer que impossível. Pois, aí, teria que mudar de ramo. Talvez seja o caso.

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a reportagem “Mais uma vez, votação da reforma política é adiada”, de Rosa Costa, d’O Estado de São Paulo.

Leia também, aqui, a notícia “Chinaglia suspende votação de reforma política alegando falta de acordo”, de Renata Giraldi, da Folha Online.

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