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O que é que a Obamaland tem? – por Luciana Manica

O autoconhecimento fica mais evidente quando há comparação. Então, perdoem-me aqueles que se agarram a informações precisas. Não apresentarei aqui uma pesquisa científica, mas um bate-papo de lá e de cá. Como assim? Um bate bola entre Brasil e os EUA. O que deixamos de impressão, o que nos impressiona, o que temos de bom, em suma, o que se deve copiar e aquilo que temos que agradecer por não termos pecado!

Mas o que que a Obamaland tem? Tem mar do Caribe, que inveja a todos nós. Água cristalina que infelizmente não esconde a gordurinha nem debaixo d´água.  Tem vias que se multiplicam dentro da cidade, ou seja, Av. Ipiranga da nossa capital fica no chinelo! O trânsito anda, flui! O dinheiro público parece ser de fato aplicado para o bem público. As estradas impecáveis, sinalizadas, com praças de alimentação e postos de gasolina entre as duas vias, servindo aos dois sentidos. Pedágios são cobrados e o dinheiro é reaplicado na manutenção, criação de vias novas e segurança dos usuários.

Os preços são expostos e a taxa de impostos que gira em torno de 7% é acrescida no caixa. Você sabe quanto é o produto/serviço e quanto paga de imposto sobre ele! Ainda a beleza é estonteante, o paisagismo deixa qualquer homem desligado no assunto boquiaberto.  Não é apenas o cuidado com o jardim das casas e dos condomínios. As cidades, as rodovias, as praças, tudo é milimetricamente planejado. Os acessos às praias são paradisíacos, e as regras são cumpridas! Au-au na praia não pode, vendedor ambulante jamais, mas para a felicidade do macharedo, topless pooooode!

Mas por lá também há furto, aliás, muitos noticiados na internet semana passada. Até hotéis luxuosos são alvo de assaltos. Hein?! A Flórida foi invadida por brasileiros, cheios de dólares e ávidos por compras. Nós estamos mandando naquele campinho. Muitos já adquiriram imóveis e não querem mais saber do litoral catarinense ou paulista. Explico. Pasmem! Dessa vez não são os brasileiros os criminosos, mas as vítimas.

Mas não ocorre apenas esse tipo, mas diversos crimes contra o consumidor. Como assim? As informações são enganosas ou incompletas. O folder anuncia uma foto gratuita para a família, e quando você finalmente chega ao local, a foto gratuita ocorre mediante compra de um kit que vale o quádruplo da foto. A locadora de veículos libera o carro com GPS embutido e lhe cobra um aparelho externo idêntico (extra), mas não avisa que você deverá optar por um dos dois, do contrário você será cobrado por ambos.

No Brasil, sempre me julgava uma pessoa sem sorte. Quando questionava alguém para obter uma informação, a resposta era sempre a mesma: “desculpa, não sou daqui”. Nos EUA é diferente, todo mundo sabe a resposta à sua pergunta, de forma confiante e lhe manda para o endereço, mas para nossa infelicidade, nunca é o local certo!!

Aqui comemos fast food nas praças de alimentação com verdadeiros talheres. Lá, isso é luxo! No Brasil, a cada verão nos preocupamos com as gordurinhas que acrescemos durante o inverno. Lá a população está obesa, é problema de saúde pública. Falando em saúde pública, eles poderiam adotar pias higiênicas nas praças de alimentação ou disponibilizar o velho álcool gel. Normal na Obamaland é a mesma pessoa que pegou o seu dinheiro lhe entregar a comida. Disgusting!

Em suma, sinto lhes dizer, mas por mais distante que eu esteja da terrinha, não há como não observar o diferente e se autoanalisar! Isso é fantástico, faz a gente sair do nosso mundinho e ver que logo ali tem coisas distintas para aproveitar, outras nem tanto, rsrsrs, e é por isso que viajar é bom! Voltar, melhor ainda, mas quiçá, por que não querer mudar o lado de lá?? I´m sure, I will be back!! (Eu tenho certeza, eu voltarei!).

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2 Comentários

  1. Olá GEF
    Concordo. Em verdade é uma discrepância. Certa feita tive vôo cancelado de NY para o Brasil. Pessoas dos mais variados tipos (americanos), umas com criança de colo, outras com casamento do filho no dia seguinte, idosos, empresários, simplesmente NADA fizeram para pleitear seus direitos de serem alocados noutro vôo ou alimentos, ou ainda estadia em hotel. Eu era estudante de direito na época e de pronto requisitei todos os direitos. O pai do noivo perdeu o casamento, mas eu cheguei no dia seguinte, a tempo para o Natal em família. Em suma, pleiteiam direitos "infundados" e esquecem da dignidade da pessoa humana … E nós que somos terceiro mundo!

  2. Alguma imprecisão sempre acontece e é ignorada, até para não virar uma chatice. Só que as pessoas tem que ter certo cuidado. Outro dia andaram discutindo o avião da Malásia que caiu no oceano. E alguém quis mostrar seu profundo conhecimento sobre o assunto e transferiu a cadeia meso-oceânica do Atlântico para o Pacífico. Nem levou em conta que meso significa metade/meio e a Austrália não está no meio do Pacífico.
    E o direito do consumidor tem suas idiossincrasias. Red Bull teve que fazer uma acordo nos EUA numa ação coletiva por propaganda enganosa. Alguns consumidores se sentiram ofendidos porque beberam o produto e não criaram asas. É a famosa "mordida legal", o advogado não tem como ganhar mas fica mais barato para a empresa fazer o acordo do que levar a ação adiante.

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