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Observatório. Confira a versão original da coluna publicada neste sábado, 4 de julho

“CRISE IMINENTE NOS ALTOS ESCALÕES DO PP”

 

 

ANOTE – É iminente o risco de uma crise no PP. Setores minoritário mas com grande influência e história na sigla simplesmente não engolem a ida provável de Sérgio Cechin para o Executivo, desfalcando a bancada na Câmara.

 

 

 

“CONHEÇA OS NOMES DOS TRÊS FAVORITOS PARA OCUPAR O LUGAR DO XARÁ BUSATTO”

 

 

Parecia haver um certo conformismo dos possíveis pretendentes e, sobretudo, de seus padrinhos. Afinal, após saber-se que Cezar Busatto era o nome preferido de seu tocaio Schirmer para conduzir a secretaria de Desenvolvimento Econômico, todos se aquietaram. Afinal, o escolhido era uma unanimidade.

 

Com a informação de que Busatto ficará apenas três meses (que não estão longe do fim, aliás), voltou o assanhamento. E com força, tanto de militantes graduados quanto nem tanto. E os mesmos três nomes anteriores ao atual titular são constantemente citados como possíveis futuros donos do cargo.

 

Não necessariamente nessa ordem, se movimentam (com a desenvoltura possível), os lobyes de Zoe Dalmora, Cezar Gehm e Paulo Brandt. Os dois primeiros cabeças coroadas do PMDB, o terceiro representante do Democratas na relação.

 

 

 

“ANOTE: VEM AÍ O VESTIBULAR ‘A JATO’ NA UFSM”

 

 

Um passarinho contou a alguém, que repassou a Observatório: a proposta para o próximo vestibular da Universidade Federal de Santa Maria aponta para apenas dois dias de provas, provavelmente encordoando domingo e segunda-feira. No primeiro, duas provas: uma dea manhã, outra à noite. Cada qual com 55 questões. E no segundo dia, a redação, à noite.

 

Nas palavras da fonte da coluna: “assim, no total, dois dias de provas, 110 perguntas, uma redação e  estamos conversados. Melhor para os candidatos, menos despesas, mesma garantia de qualidade de seleção. É o que asseguram os autores da proposta.”

 

Se o passarinho amigo da fonte estiver correto (e as chances são muito boas), está tudo ok do ponto de vista da UFSM e, quem sabe dos candidatos. Mas é rigorosamente certo que as “forças vivas” da cidade não gostarão muito. Afinal, é menos tempo para receber os visitantes, que sempre gastam um bom troco por aqui. Sem falar que até os súpers estarão fechados, no domingo do concurso.

 

 

 

“ISSO É HISTÓRIA! VOCÊ SABE QUANDO, E COMO, COMEÇOU OBRA DA VILA BELGA?”

 

 

A seção “Isso é história!”

 

 

O início da Vila Belga

 

“1906, setembro, sem data determinada – A Compagnie.Auxiliaire des Chemins de Fer, proprietária da rede ferroviária sulriograndense, inicia a construção de uma vila residencial, que, em firtude da nacionalidade dos principais elementos da companhia fica conhecida por Vila Belga, e ainda hoje ocupa os quarteirões delimitados pelas ruas Manoel Ribas, André Marques, 13 de Maio e avenida Rio Branco.

 

(Do volume 1 – 1877-1930 do livro “Cronologia Histórica de Santa Maria…”, de Romeu Beltrão, editado em 1958)

 

 

 

“CREIA: AO MENOS NUM MOMENTO, TER A HEGEMONIA DO PARTIDO É INSUFICIENTE”

 

 

Disputas nos partidos são comuns. E até saudáveis, se não ficarem no limite da boa convivência. Unanimidades são raras, para não dizer inexistentes. Assim, constrói-se, como regra, uma posição majoritária. que impõe democraticamente suas idéias. E isso até funciona bem, em condições normais.

 

Esqueça, porém, tudo o que se escreveu acima, quando o que está em jogo é uma eleição proporcional. Aí tudo se modifica. E as minorias tomam o próprio rumo, deixando à deriva as lideranças formais.

 

Para exemplificar: importa pouco se Jorge Pozzobom (PSDB), Marcelo Dalla Corte (PP), Dioniziio Kuchinski (PT) e Renato Nicoloso (PSDB) são presidentes com respaldo hegemônico. Na hora do vamos ver, surgem apoiadores de outros nomes que não os ungidos pelo poder local. É assim que, para citar só um caso, Marchezan Júnior (que por sinal é santa-mariense) tem um nicho bastante consistente no tucanato local e regional, complicando a vida de Pozzobom. E as outras siglas também convivem (quase nunca alegremente) com essas variantes. Duvida? Espera 2010, então.

 

 

 

“O VOTO ELETRÔNICO É UM BOM EXEMPLO DA EVOLUÇÃO DA DEMOCRACIA NO BRASIL”

 

 

A seção “Não custa lembrar”

 

 

Em 12 de agosto de 2000:

 

“No tempo do papel – Cédulas de papel dificilmente serão usadas na eleição. A menos, claro, (toc, toc, toc) que ocorra uma pane geral no sistema eletrônico. Ainda assim, Cezar Schirmer e Evandro de Barros Behr gostaram de ser os primeiros no sorteio realizado quinta-feira. Cezar Dalla Corte, presidente do PPB, igualmente gostou da posição de seu candidato, José Farret, que aparece em último. No tempo do voto de papel, ficar em uma das “pontas” da cédula ajudava bastante para fazer o eleitor, especialmente o desavisado, gravar o nome do seu candidato.

 

 

Hoje:

 

O país evoluiu. Há muitas queixas em relação aos costumes políticos – e elas até têm sua procedência. Mas é inegável que só a democracia consegue fazer com que esse tipo de problema seja divulgado. Na ditadura (e há saudosistas por aí, sim senhor!) havia até mais corrupção e negociatas. Só que ninguém sabia, com o manietamento da imprensa. Agora, veja só o caso das eleições propriamente ditas. 2000 (faz exatos nove anos menos um mês da publicação da nota acima) foi o primeiro de urna eletrônica em Santa Maria. É, sim, um avanço e tanto e que precisa ser comemorado.

 

 

 

“AS RAZÕES (NEM TÃO EXPLÍCITAS) DA BRABEZA DE JC MACIEL COM A PREFEITURA”

 

 

A seção “Luneta”

 

 

Aparecida Meller. Se há um favorito para ser o subprefeito de Boca doMonte este é o da líder comunitária que, por sinal, já exerceu o cargo, uma década atrás.

 

Ser, há duas eleições, o mais votado entre todos os vereadores. Ter sido, na legislatura passada, o mais entre os mais opositores do então governo Valdeci Oliveira – inclusive por sua influência na mídia.

 

Estaria nos dois motivos expostos acima a raiz do descontentamento de João Carlos Maciel com o que ele qualifica como desprestítio diante do governo que ajudou a eleger.

 

A impressão (deve ser só isso, nada além disso) é que falta carinho para um e sobra para outro. É o que Cezar Schirmer tem que administrar. Afinal, não se pode dispensar quem tem 9 mil votos.

 

Agora, só para cutucar, com a devida vênia: já imaginaram se Maciel “entesa” e resolve ser candidato a deputado? Será um Deus-nos-acuda. Melhor não mexer com ele, não?

 

O leitor acha que o colunista delira? É?! Pois saiba que o supercampeão de votos (sim, ele tem muuito voto) foi convidado por gente graúda do PMDB/RS para concorrer a deputado federal. Recusou, mas…

 

Quem é o graúdo? Alceu Moreira, em almoço recente – aquele que, o leitor habitual lembra, provocou verdadeiros xiliques em setores bem definidos no peemedebismo local.

 

Houve quem não gostasse, entre os petistas, de uma interrogação colocada intencionalmente em nota sobre a oposição (?) na Câmara de Vereadores. Paciência.

 

Não tem dado muito certo a tentativa de bancar, na região, uma dobradinha informal entre o peemedebista Tubias Calil e o tucano Jorge Pozzobom.

 

Parte do acordo que levou o ex-vereador a apoiar o frentão oposicionista, a aliança suprapartidária não pegou na região. Pelo menos entre os peemedebistas, que estão fechando mesmo é com outros nomes do seu próprio partido.

 

Mesmo em Santa Maria a idéia não está funcionando. Nem tucanos fecham com Tubias, muito menos peemedebistas (os maiorais, especialmente) apóaim Pozzobom.

 

Você também pode encontrar este colunista diariamente às 7h30, e ao meio dia, na rádio Antena 1; e a qualquer momento no site www.claudemirpereira.com.br.

 

 

 

“O CANCELA-MANTÉM A FEIRA DO COOPERATIVISMO E A RELAÇÃO SCHIRMER-FARRET”

 

 

Um sabia o que o outro

pensava. E a decisão

foi conjunta. Porém…

 

Ninguém vai confirmar. E mais: se você perguntar aos dois homens da citados logo abaixo, dirão que a relação está ótima. E que ambos pensam apenas em administrar bem a cidade, cujo futuro venturoso é objetivo comum. Acredite na última frase. Nem tanto na penúltima. Conflitos pequenos sempre foram resolvidos. Mas não foi exatamente minúsculo o qüiproquó que envolveu o cancela-mantém a Feira da Economia Solidária, que deveria acontecer neste final de semana em Santa Maria.

 

Como está para nascer quem faça o colunista acreditar que José Farret tomou sozinho a decisão de chancelar o cancelamento da feira, após a tal reunião no Ministério Público, na sexta-feira retrasada, é bastante provável que Cezar Schirmer sabia do que seu vice fizera. E foi consultado, por telefone ou através de terceiros.

 

Só que, com a mudança de rumo, na segunda-feira, fruto da pressão que veio de todos os lados, inclusive de setores peemedebistas, mas sobretudo da Assembléia Legislativa, da Câmara dos Deputados e até de secretarias de Estado sob controle do PMDB, houve quem pensasse (e passasse essa idéia para a opinião pública) que um desautorizou o outro. Não, isso era impossível, na medida que a posição inicial era comum.

 

Mas o resquício ficou. E que os sorrisos da foto talvez demorem um tempo para voltar, poucos duvidam. Se bem que a cronologia do político é diferente da vivida pelos mortais comuns. O que significa que crise, se houve, pode passar logo. Ou não. Não demora se saberá.

 

 

 

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