E agora?! Novo dono da Varig corta as rotas deficitárias. O que quer dizer quase todas
Está tudo muito bem, está tudo muito legal. A Varig, a companhia pioneira da aviação brasileira, nascida aqui no Rio Grande do Sul em maio de 1927, vai sobreviver. Com um novo dono, a sua ex-subsidiária Varig Log, que adquiriu o controle em leilão da qual foi a única participante, na manhã desta quinta-feira, no Rio de Janeiro.
Agora, a pergunta é: como vai sobreviver? Não se sabe. Exceto que os novos proprietários estão tomando medidas de impacto, para conter custos e viabilizar a nova Varig, pela qual pagarão algo parecido com U$$ 500 milhões. A primeira delas foi suspender, até dia 28, todas as rotas nacionais e internacionais. A exceção foi a ponte aérea Rio-São Paulo, não por acaso a mais rentável. Ali, até mesmo o número de vôos foi aumentado, já no primeiro dia. Quanto às demais rotas, a promessa é a retomada gradativa, a partir do dia 28, a próxima sexta-feira.
A venda definitiva da Varig será confirmada nesta sexta-feira, quando será pago o valor de dUS$ 75 milhões (a fiança bancária do mesmo montante foi entregue no momento da compra, acrescido de US$ 24 milhões, depositados como sinal, na quarta-feira.
Sobre o leilão, o total da oferta (a única apresentada) vencedora e as primeiras medidas dos novos controladores, leia reportagem publicada pela Folha de São Paulo desta sexta-feira e antecipada nesta quinta, no portal Folha Online, o braço de internet do jornal paulista:
Novo dono da Varig suspende todos os vôos e fica apenas com a ponte aérea Rio-SP
A VarigLog, nova dona da Varig, decidiu hoje suspender todos os vôos nacionais e internacionais com exceção da ponte aérea Rio-São Paulo. A medida foi a primeira tomada após a venda da companhia aérea em leilão nesta quinta-feira no Rio de Janeiro.
Segundo a empresa, os passageiros que têm vôos nacionais e internacionais cancelados deverão ser acomodados em outras empresas, de acordo com os procedimentos do plano de contingência da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), em vigor desde 21 de junho.
A empresa informa que as regras do plano de contigência permanecem as mesmas e não foram modificados após o leilão. A Anac ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Sob nova gestão, a Varig decidiu inclusive aumentar, a partir desta sexta, seus vôos na rota Rio-São Paulo, uma das mais rentáveis do país. O número de vôos diários da ponte aérea aumenta de dez para 36.
“Com isso, a Varig poderá rapidamente retomar seu crescimento e aumentar sua rentabilidade”, diz a empresa, em comunicado divulgado agora à noite.
Segundo a Varig, a partir do dia 28, as demais rotas serão retomadas gradativamente. A empresa não detalhou o plano de retomar os destinos suspensos.
Leilão
Sozinha no leilão, a VarigLog comprou a Varig por US$ 24 milhões, o equivalente a R$ 52,3 milhões. A empresa se comprometeu em absorver apenas 1.680 dos atuais 10.000 funcionários da empresa aérea.
A VarigLog vai ficar com a marca Varig e Rio Sul, além das rotas domésticas e internacionais. A Varig antiga fica com um avião, a linha São Paulo-Porto Seguro e com as operações da Nordeste
SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, e outros textos sobre o assunto, pode fazê-lo acessando a página de Dinheiro do portal da Folha Online, no endereço http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/.
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