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POLÍTICA. Tema é que não falta, nesta terça, para o Congresso: voto secreto, cultura, dívida de comunas…

Quem faz um muito bom resumo do que pode acontecer durante a semana, no âmbito do Poder, é o jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo e o portal Universo Online. Olha só o que ele prevê, na agenda, para esta terça-feira. Em itálico, confira a opinião deste editor:

Reforma política – Grupo de trabalho da Câmara sobre reforma política discute minuta de PEC a ser apresentada pelo colegiado. Esta pode ser a última reunião do grupo. Às 10h.

OPINIÃO. Pura perda de tempo. Os congressistas, com raríssimas exceções, querem manter tudo como está.

Orçamento impositivo – plenário do Senado vota a PEC do Orçamento Impositivo.

OPINIÃO. Uma boa medida. Mas o governo colocou um “pega-ratão” (aliás, em benefício da sociedade): as emendas parlamentares aprovadas terão que ser gravadas para saúde e educação (salvo engano, em igual proporção).

Voto secreto no legislativo – plenário do Senado vota PEC que acaba com o voto secreto em todas as casas legislativas do país. Os senadores discutem se a medida valeria para todas as votações ou somente em cassação de mandatos.

OPINIÃO. Este editor é favorável e a maior parte dos congressistas só é por pressão. No fundo, no fundo (e no raso também), boa parte gostaria de manter tudo como está.

Dívida dos municípios – Sob pressão da Frente Nacional de Prefeitos, plenário do Senado pode votar projeto que define novos indexadores para a dívida de Estados e municípios.

OPINIÃO. Tem que ser aprovada já. E será, por pressão de Estados (sobretudo) e municípios. Do contrário, estados como o Rio Grande do Sul e São Paulo (para ficar nos mais encalacrados) ficarão ingovernáveis pelos próximos 30 anos.

Orçamento da Cultura – no Dia Nacional da Cultura, Câmara pode votar PEC 150, que obriga a União a destinar 2% de seu orçamento para o setor.

OPINIÃO. Nunca esquecendo que é apenas o primeiro passo, pois são necessários dois turnos de votação, com três quintos de aprovação, tanto na Cãmara quanto no Senado. Agora, sabe quando isso vai para a Constituição, embora não seja uma medida ruim, muito pelo contrário? Quando as galinhas criarem dentes.

PARA LER A ÍNTEGRA DA AGENDA DA SEMANA, segundo Fernando Rodrigues, CLIQUE AQUI.

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