
Comecemos, então, pelo “mais ou menos” aposto no título desta nota. O final da greve, pelas categorias mais númerosas do serviço público estadual, foi, sim, decidido nesta sexta-feira. No entanto, já há datas marcadas para novas paralisações e manifestações como operação padrão, no caso da Polícia Civil, e turnos reduzidos, para os professores.
As 11 categorias em que se incluem os servidores da segurança (incluídos os agentes penitenciários, por exemplo), na assembleia definidora da posição em vigor, ANUNCIARAM que param dia 22, data em que está previsto o depósito da quarta e última parcela do salário de agosto.
E os professores? Bem, em encontro pra lá de tumultuado, com direito a queixas e até confronto físico entre os que queriam permanecer em greve e os que defendiam (direção do CPERS, inclusive) a posição afinal aprovada, igualmente se definiram paralisações em dias definidos, como você pode conferir no alentado e bastante elucidativo relato disponível no jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Jaqueline Silveira, com foto de Guilherme Santos. A seguir:
“Professores do Estado encerram greve em assembleia conturbada
Em uma assembleia tumultuada, os professores estaduais decidiram, na tarde desta sexta-feira (11), no Pepsi on Stage, pelo fim da greve deflagrada no dia 31 de agosto, em protesto ao parcelamento dos salários e contra os projetos do governo José Ivo Sartori (PMDB) que afetam os servidores estaduais. Os educadores voltam às aulas na segunda-feira (14). Depois da votação, realizada duas vezes e de forma visual, a presidente do Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato), Helenir Aguiar Schürer, declarou vencedora a proposta pelo fim da paralisação, gerando protestos do grupo que defendia a continuidade da greve.
Descontentes com o resultado por considerar que a maioria teria sido a favor da sequência da paralisação, manifestantes avançaram em direção ao palco, derrubando a grade de proteção e empurrando os seguranças que tentavam contê-los. Aos gritos de “vergonha, vergonha”, “greve, greve”, eles jogaram cadeiras, bandeiras no palco, além do papel com as pautas da assembleia.
Antes do arremesso de objetos, a presidente do Cpers tentou pedir calma para os defensores da continuidade da greve, mas foi em vão. “Podem reclamar, podem reclamar”, dizia Helenir, ao descontentes. Mas, depois de algumas tentativas de seguir com a assembleia, a presidente do sindicato a encerrou. “Por total impossibilidade demos a assembleia por encerrada”, declarou ela, momento em que os seguranças tiraram rapidamente os dirigentes do sindicato da mesa devido aos objetos arremessados.
As assembleias da categoria normalmente são realizadas no Gigantinho, mas, desta vez, como não havia disponibilidade para a data, aconteceu no Pepsi on Stage, que tem capacidade menor, abrigando 2,2 mil professores. Por esse motivo, foi instalado um telão no pátio para os educadores que não puderam entrar para acompanhar e votar na assembleia. Na parte interna, a direção do Cpers acompanhava o que acontecia do lado de fora por uma televisão colocada em frente à mesa dos dirigentes do sindicato. “Aqui dentro foi dividido, mas lá fora a ampla maioria queria o fim da greve”, argumentou Helenir, logo depois do encerramento forçado assembleia. “Agora, o pessoal vai ficar brabo, mas a assembleia foi sábia”, complementou a líder do Cpers. Contudo, a professora admitiu que, se dois terços da composição do conselho do sindicato aprovar, pode ser realizada nova assembleia para rever a paralisação…”
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