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Veto. Deputados decidem, em 45 dias, se rejeitam aumento salarial a defensores públicos

Na verdade, o reajuste não é ao salário propriamente dito. Mas, e é do que trata o Projeto de Lei 160/07, aprovado – por unanimidade – pela Assembléia Legislativa, a criação de verba de representação. Que, na prática, significa um aumento próximo aos 30% para uma categoria limitada numericamente.

 

A governadora Yeda Crusius, conforme ato publicado no Diário Oficial desta quinta-feira, vetou o PL e, por conseqüência, o reajuste que significaria uma despesa, segundo o governo, de R$ 17,6 milhões anuais.

 

Ok, ok. A explicação financeira existe. E até pode ser correta. Mas, politicamente, a questão é bem outra. Afinal, como se comportarão os parlamentares dentro de 45 dias – os 15 do recesso, mais 30 de período regimental – quando apreciarão o veto da governadora?

 

Essa é a grande dúvida. Segundo todos os que convivem com os parlamentares, não há exatamente um ânimo positivo em relação à Chefe do executivo. E ele ficou bem pior depois que Yeda disse que  ‘dinheiro não nasce em árvores”, ao refutar o pedido de suplementação de verba orçamentária feito pelo Parlamento – supostamente já ajustado ainda no período de transição.

 

De todo modo, a negociação haverá. E o resultado é imprevisível. Para derrubar o veto, e garantir o aumento, serão necessários 28 votos. Ou maioria absoluta dos 55 parlamentares. Uma pequena dissidência na base do governo e o Palácio Piratini será derrotado. É esperar pra ver.

 

SUGESTÃO DE LEITURA confira a reportagem “Assembléia tem prazo até 25 de agosto para votar veto da Governadora”. O texto é de Vanessa Lopez, da Agência de Notícias do parlamento gaúcho.

 

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