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Assembléia. 13º dos barnabés gaúchos sairá do Fundo de Previdência, e não do Banrisul

Em princípio, só na próxima semana os deputados estaduais gaúchos votarão o projeto da governadora Yeda Crusius, que cria as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, as Oscips. O tema é pra lá de polêmico. Há, no mínimo, muita controvérsia. Entre as instituições do Estado que, listou-se, poderiam fazer parte do novo tipo de organização estaria a TVE, cujos servidores estão muito brabos com a possibilidade.

 

O projeto que cria as Oscips, em todo caso, terá um efeito, digamos pedagógicos. Se saberá, quem sabe, com quem Yeda pode contar efetivamente na base que montou no parlamento gaúcho. Tendência é de aprovação, não sem antes, porém, haver muito bafafá.

 

Algo que, ao que tudo indica, não acontecerá na sessão desta quarta-feira, da Assembléia. Os parlamentares votarão a proposta do governo, que quer pagar o 13º salário do funcionalismo mediante empréstimo a ser contraído, pelos interessados, no Banrisul. Com um custo, em juros, de aproximadamente R$ 48 milhões, a ser bancado pelo tesouro gaúcho. Em tempo: apenas para os que recebem mais de R$ 750. Os demais serão pagos com recursos próprios do Estado

 

No entanto, uma emenda apresentada pelo deputado Raul Pont, do PT, está a caminho de ser aceita pelo governo. Trata-se da utilização de algo como R$ 300 milhões do Fundo de Previdência, criado a partir do troco recebido com a venda de ações do Banrisul. Se aceita, significaria uma redução no custo, para R$ 28 milhões. Uma redução nada desprezível.

 

Quer dizer, por incrível que pareça, surgiu da oposição uma proposta que poderá ser aprovada com unanimidade. Atenção: é a tendência, não uma certeza. Esta só será possível aferir mesmo é na hora da votação, na tarde desta quarta.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar ler notas e informações distribuídas pela Agência de Notícias da Assembléia Legislativa.

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