Do Marionaldo. O leitor não quer o fim do Senado. Mas que ele é tragicômico, dúvida não há

O título desta nota é decorrente da livre interpretação claudemiriana ao texto recebido do leitor, e colaborador habitual deste sítio, o servidor público federal Marionaldo Ferreira. Pode não ser exatamente isso, mas foi o que, simplificadamente, captei. Em todo caso, você pode ter uma visão diversa. E só tem um jeito de saber: conferindo a íntegra do que escreveu Ferreira, e que reproduzo a seguir. Confira:

“Que Senado?

Com todas as noticias sobre essa barbaridade no Senado da República, mais afirma minha convicção que essa casa não tem porque existir.

Não sou a favor do fechamento do Congresso Nacional, pois sem parlamento teríamos uma ditadura, civil ou militar. Mas não tenho como entender que exista uma casa só para abrigar distintos cidadãos para o nada, apenas para satisfazer o ego e ganhar posição de destaque no cenário político, leia-se ai barganhas políticas.

Sempre que posso assisto a TV Câmara, TV Senado e TV Assembléia. Procuro sempre fazer isso para saber o que nossos representantes estão defendendo e pensando sobre a crise, sobre o Estado, nesse novo jeito de governar e da cidade do fazer mais e bem feito.

De longe o senado é o mais cômico. Assistir alguns falarem tanto em democracia se há um tempo foi apoiador da ditadura militar. Outro usar as palavras de Deus na bíblia sagrada em vão. Outro dizer que o senado é a casa da bagunça, mas não sai de lá.

Tem aqueles que nunca falam e acho até bom, pois se não sabem o que dizer pelo menos tem a sensibilidade de deixar nossos canais auditivos em paz.

Em Minas Gerais assumiu um suplente que está lá sem ter um único voto. O que ele tem de diferente? O cabelo. È um senador cabeludo. Só isso. Há é do PMDB e defensor do Renan e Sarney. Quem são os suplentes dos senadores gaúchos?

Casa unicameral não é saída de tudo e nem resolverá todos nossos problemas, mas temos que iniciar em algum lugar.

A proliferação das coisas ruins é por falta de atitude dos que se acham bons. Temos todas as condições objetivas para sair às ruas exigindo respeito ao trabalhador, aos que produzem e aos que movimentam a economia de forma séria.

O brabo de tudo isso, é que alguns como eu, fazem uma terapia escrevendo para outros lerem e não passa disso.

Marionaldo da Costa Ferreira”