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EDUCAÇÃO. Assembleia em SM aprova greve para o magistério estadual. Decisão sai só quarta, na capital

Proposta de greve a partir do dia 8, aprovada em Santa Maria, será levada para a Assembleia Geral que irá ocorrer em Porto Alegre

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Assessoria de Imprensa do CPERS

Educadores que integram o 2º Núcleo do CPERS/Sindicato aprovaram o indicativo de greve a partir de quarta-feira (8). A decisão foi tomada em Assembleia Regional realizada na tarde desta sexta (3), no Instituto de Educação Olavo Bilac, em Santa Maria.

No mesmo encontro, os educadores aprovaram paralisação no dia 8, data em que será realizada a Assembleia Geral no Ginásio Gigantinho, em Porto Alegre, a partir das 13h30. Na ocasião, a categoria irá decidir se haverá ou não greve no início do ano letivo.

“Temos várias razões para paralisarmos. Precisamos transformar estes motivos e angústias em força de mobilização. Só a nossa força vai conseguir barrar os ataques que vão continuar vindo em 2017 tanto do Sartori quanto do Temer”, afirma o diretor de mobilização do 2º Núcleo, Rafael Torres.

O parcelamento mensal dos salários, 13º parcelado em doze vezes, reforma do Ensino Médio, falta de investimentos no setor e reforma da Previdência estão entre as razões que trazem insatisfação aos educadores.

A categoria também aprovou nesta sexta o apoio e participação na greve nacional prevista para o dia 15 de março. A paralisação é organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Na data, serão realizados diversas manifestações na Praça Saldanha Marinho, em Santa Maria.

Transporte

Educadores associados ao CPERS que desejam participar da assembleia em Porto Alegre devem entrar em contato com a entidade até as 17h30min de segunda-feira (6), pelo telefone (55) 3221-7262. Haverá transporte 100% subsidiado para os associados, com saída na quarta (8), às 6h, em frente aos Correios, na Rua Venâncio Aires, 1742, em Santa Maria.

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Um Comentário

  1. Quantos são os professores em Santa Maria? Quantos estão ali levantando as mãos? São os vermelhinhos de sempre, minúsculos, fazendo o de sempre, implodindo com a qualidade da educação porque mais uma greve sem absolutamente nenhum sentido racional frente à crise financeira já sabida. E tem sobrado para quem?

    Falta vontade à classe para assumir a realidade do contexto da crise, das causas dela e dos caminhos óbvios para que a classe volte a ter salários em dia. E precatórios pagos na hora certa.

    Como querem que a coisa melhore sem mudanças? É preciso apoiar e exigir que o Estado faça reformas urgentes, que faça uma grande reestruturação com a venda das empresas de gestão pública, todas com passivos enormes, paradas no tempo, sem recursos para investimentos ou com problemas de gestão costumeiros, só consumindo recursos do Estado e deixando-nos comer poeira frente a Santa Catarina e outros estados.

    Vão querer receber seus precatórios, quando? Via DNA, pelos netos ou bisnetos?

    E precisam mudar o plano de carreira, sim, senhoras e senhores, para garantir o piso. Querem o piso sem mudança do plano de carreira? Desde quando dois corpos ocupam o mesmo lugar no espaço?

    Vão às ruas em passeatas para que o Estado venda tudo que puder vender, Banrisul, Corsan, CEEE, CESA, CRM, “enxugue-se” e também demita. E exijam que os outros Poderes façam o mesmo.

    Sem mudanças a coisa só vai piorar, cada vez mais, isso aqui vai virar um Rio de Janeiro. Sem salários. É isso que vocês querem? Sem mudanças, vão viver de greves com bolsos vazios? Raciocinem.

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