SM SOCIAL. Índices constrangedores de Saúde e Educação merecem a ação imediata do poder público
Até este final de semana, apenas o colega Vicente Paulo Bisogno, na rádio Imembuí, e este sítio, haviam prestado atenção a uma notícia fundamental dos últimos dias: a DIVULGAÇÃO do “Mapa Social” do Ministério Público do RS e, nele, a situação absolutamente constrangedora de Santa Maria em dois setores fundamentais: Saúde e Educação. Em ambos, a cidade está na rabeira, no que toca ao investimento per capita (recursos dispendidos x população), entre as quase 500 comunas gaúchas.
Assim, aplauda-se o jornal A Razão, que neste final de semana trouxe alentado material acerca do tema. Inclusive para que possa ocorrer a devida reflexão por parte do poder público, que ofereceu a sua opinião a respeito. Vale, creia, conferir a reportagem assinada por Marcos Fonseca, com fotos de Deivid Dutra. A seguir:
“Por que a educação e a saúde estão mal?…
… Quando assumir como secretária de Saúde de Santa Maria, nos próximos dias, a professora universitária Vânia Maria Olivo já tem uma lição clara a ser executada. Junto com sua equipe, a nova titular da pasta terá de fazer um diagnóstico que identifique o motivo de o município ser um dos que menos investem em saúde no Rio Grande do Sul. A mesma lição já está sendo feita pela secretária de Educação, Silvana Guerino. Docente com 30 anos de experiência na rede municipal, Silvana tenta decifrar a causa de, apesar nos investimentos, a cidade ainda vai mal. Santa Maria figura entre as 10 cidades gaúchas que menos gastam com a educação e saúde de seus moradores.
Os dados sobre o desempenho dos municípios, com destaque para educação e saúde, foram divulgados na última terça-feira pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MS-RS). O levantamento, que gerou muitas discussões e deixou secretários municipais e prefeitos contra a parede, não se baseia em informações novas. Na verdade, o MP reuniu num único local os indicadores de diferentes órgãos públicos.
O estudo, batizado de Mapa Social, é uma ferramenta criada para dar base legal à atuação judicial e extrajudicial dos promotores de justiça frente a demandas nessas áreas. Ao mesmo tempo, permite que o cidadão possa acompanhar a realidade social de sua cidade.
À frente dos rankings da educação e da saúde estão pequenos municípios. Em 2012, Pinhal da Serra destinou R$ 2.289,76 para bancar os gastos com a educação de cada estudante do município de apenas 2.130 moradores no Norte do Estado, na divisa com Santa Catarina. A mesma prefeitura foi a que mais investiu naquele ano em saúde pública: R$ 1.362,63 por habitante. Os dados se referem apenas ao percentual da receita das prefeituras aplicado em educação e saúde.
Na comparação com Pinhal da Serra, Santa Maria fica muito atrás. O Coração do Rio Grande gastou 10 vezes menos com a educação em 2012: R$ 254,35. Aparece na posição 489 de 497 municípios…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
Vou olhar o estudo, mas a quantidade de recurso gasto pirhabutante, se respeitado as porcentagens mínimas que a CF exige, não quer dizer muita coisa. Na minha opinião está matéria está distorcida. O que importa são os resultados alcançados, ou seja, os indicadores de educação e saúde do município. Melhor seria se cruzassem os dados dos indicadores das áreas com as informações dos respectivos investimentos. Na minha opinião a conclusão que a matéria apresenta não se fundamenta pelos dados que apresenta.
“fazer um diagnóstico que identifique o motivo de o município ser um dos que menos investem em saúde” “apesar dos investimentos, a cidade ainda vai mal.”
Tá mais difícil entender o texto do que a nova secretaria fazer um diagnostico dos motivos.
E pode ficar pior, a prioridade é investir em campanha publicitária, tentando passar uma falsa imagem de cidade maravilhosa.
Óbvio que se trata de uma estratégia, pois ninguém vai publicar notícias ruins de seu grande cliente e o nosso dinheiro escorre pelo ralo, claro vai sobrar menos ainda pra saúde e educação
Os índices, sócias…Importam Bem menos , que 242 , certidões de óbitos…