Camelôs e servidores não gostam, mas…
São cada vez mais fortes as evidências, segundo as enquetes feitas pelos veículos de comunicação, de que o “shopping popular”, a ser instalado no Cine Independência, primeiro, será aprovado pela Câmara de Vereadores, e, segundo, têm o respaldo da população. Afinal, a sociedade está se dando conta da importância da retomada, para os cidadãos, dos espaços públicos na avenida Rio Branco e da Praça Saldanha Marinho. Um bom, um muito bom sinal, penso eu.
E mais: a sensação que sobra é que, na verdade, a rejeição ao “shopping” é localizada muito mais entre a liderança de camelôs, ambulantes e artesãos, do que, propriamente, no conjunto das três categorias. Haverá, nesse caso, uma delicada tarefa a ser desempenhada pela Prefeitura, para o convencimento definitivo de todos. Ou da grande maioria deles.
Da mesma forma, aparentemente, há um respeito muito grande pelo movimento encetado pelos municipários (servidores e docentes), descontentes com o reajuste salarial de apenas 1%, oferecido pelo Executivo.
No entanto, isso não significa apoio automático a medidas mais duras. Entre elas, por exemplo, a que foi decidida pelos professores, que pretendem boicotar todos os atos do Executivo que os envolva. A começar pela Feira do Livro que inicia nesta terça-feira, na Praça Saldanha Marinho. Ou, então, a proposição dos municipários de, via piquetes, impedir o trabalho dos funcionários da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos. Com isso, apenas atrapalharão o que já é exercido de forma precária (por outras razões que não a mera vontade dos servidores), e que beneficia diretamente a comunidade.
Não, definitivamente não parece que esse tipo de atitude possa contar com a solidariedade popular. Nem mesmo no curto prazo. Algo, no entanto, que ainda precisa ser conferido. É muito difuso, para não dizer disperso, esse sentimento dúbio: de um lado, o apoio à reivindicação; de outro, a rejeição ao método agressivo de cobrança.
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