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A estrutura pública de Santa Maria impediu uma tragédia ainda maior! – por Carlos Costabeber

“ORGANIZAÇÃO”! Esse é o sinônimo prático, para a palavra “Medicina de Guerra”!

Foi o que aconteceu naquela madrugada fatídica de 27 de janeiro.

Escrevo isso, depois de presenciar o trabalho de uma equipe de TV do “Discovery Channel”, no último sábado, nos corredores do Hospital de Caridade.

Eles entrevistavam o Capitão Médico Cláudio AZEVEDO, que assumiu naquela madrugada, a missão de organizar o atendimento dos acidentados da Boate Kiss. Auxiliado pelo Dr. Dornelles (ex-militar, e com experiência no Haiti), ele disciplinou o caos que reinava na entrada do Caridade.

Até porque, cada segundo poderia salvar uma vida, e no inicio havia pouquíssimos médicos e enfermeiras disponíveis.

Dessa forma, foi criada uma rotina disciplinada rigorosa, e que foi rapidamente estendida aos demais centros de saúde que estavam recebendo os feridos.

Com a formação de núcleos de atendimento, e o uso de rádio-comunicadores, o fluxo para salvar vidas foi agilizado ao máximo.

O Hospital Universitário (HUSM) igualmente fez um trabalho espetacular, seguindo uma rotina semelhante.

E assim, passadas as primeiras horas críticas, os feridos que estavam espalhados pelos hospitais da cidade, puderam ser concentrados no Caridade e no HUSM, pela melhor estrutura disponível.

Por fim, quero parabenizar, na figura do Dr. Azevedo (que é Médico do Hospital da Guarnição do Exército), a todos os nossos HERÓIS daquele triste 27 de janeiro.

Já na outra ponta, o Coronel JAIME, Comandante Regional da Brigada Militar, organizava todos os procedimentos, secundado pelo Major Stefanello do BOE, e pelo Reitor Felipe Muller.

Graças a esse trabalho extremamente competente, apesar de dolorido, a cidade pode dar uma resposta rápida e um destino digno aos jovens que perderam a vida naquela madrugada.

Com isso, Santa Maria deu um exemplo para o Mundo, ao prestar um atendimento médico de emergência ímpar, e ao criar uma estrutura no CDM, só comparada a uma situação de guerra.

Por isso, louvo as Instituições Públicas que existem na cidade, tanto civis como do Exército e da Força Aérea. Elas fizeram a diferença, através de seus comandantes e comandados,para que o número de vitimas não fosse ainda maior.

E não é um santa-mariense que fala isso! São palavras do Ministro da Saúde e da Força Nacional, pois quando aqui chegaram, todos os procedimentos já estavam corretamente tomados.

Por muitos anos ainda iremos chorar pelos nossos jovens, tanto pelos que morreram, como pelos que terão sequelas pelo resto de suas vidas.

Mas Santa Maria deu uma resposta à altura, com sua competência na área da saúde, assim como, um exemplo de SOLIDARIEDADE como jamais se viu nesse País.

Só nos resta recomeçar! E para tanto, a cidade precisa de um GRANDE LÍDER !

Espero que o Prefeito Cezar Schimer assuma essa missão definitivamente, antes que seja muito tarde.

VIVA SANTA MARIA !

P.S.: Deixo um elogio emocionado aos TAXISTAS anônimos de Santa Maria, que, naquela madrugada, foram os responsáveis pelo transporte do maior número de vitimas.

 

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5 Comentários

  1. Eu esqueci de um item, também importante. Não pode ser considerado um GRANDE LÍDER quem:

    Cerca-se de assessores e apoiadores medíocres, incapazes de auxilia-lo de forma seria e responsável.

  2. O Carlinhos teve boa intenção mas acabou sendo infeliz nesse comentário, destacou alguns nomes que não mereciam destaque e esqueceu de tantos outros que ajudaram de forma muito mais ativa e eficaz. Sem contar que em nenhum momento citou a estrutura da Prefeitura Municipal que em todo momento esteve organizando todo o CDM, organizando voluntários e disponibilizando estrutura pessoal e financeira. Em relação ao comentário dos companheiro petistas Márcio Dutra e Jaci Borreau só tenho a lamentar tamanha distorção dos fatos, no painel RBS o prefeito enquadrou o fraco secretário de segurança pública ao rebater os absurdos dito pelo mesmo. Já o Márcio tem um certo receio, talvez até uma dificuldade de falar sobre as responsabilidades do governo do estado e tem a mesma cegueira ou má-fé em não reconhecer o que todos sabem, ou seja, o prefeito foi grande, esteve a todo momento na linha de frente coordenando as mais diversas frentes de trabalho e agilizando com os demais poderes toda uma estrutura montada para atender as famílias das vitimas. Agora se a legislação é clara sobre a responsabilidade do estado nessa tragédia, fica evidente que a culpa não é do prefeito em falar apenas a verdade e sim de quem fica distorcendo e fazendo palanque eleitoral em cima disso tudo. O medo petista ficou evidente nessa tragédia, o sinal vermelho está ligado para o Tarso Genro em 2014 e montou-se um aparato de guerra para tentar desestabilizar um prefeito que aplicou quase 50 mil votos de diferença na candidata da Dilma/Tarso. Parem de insistir nesse discursinho de que o prefeito está sumido, não fez nada, foi negligente.. já está ficando feio demais, não sejam pequenos, abram os olhos e se informem melhor, conversem com as pessoas e tentem se manifestarem de forma correta sem brincar com a inteligência do povo.

  3. Sim os orgãos publicos fizeram a diferença, nesta trágédia, em especial o Hospital da UFSM, a força aérea, o corbo de bombeiros (ñ o que fiscaliza), o exército, HGU, etc. Jà o nosso prefê encolheuse de fato.

  4. Acho irônico esperar que o prefeito seja o grande lìder. Está desaparecido das manifestações públicas organizadas por familiares e população.
    Sua participação no RBS debate foi frugal, incipiente, apequenada,…
    Sabe-se que organizou reunião e documentação logo após a tragédia e instruiu seus CCs para que promovessem a sua defesa.
    Não se sabe de instrumento administrativo INTERNO para buscar responsabilidades.
    Schirmer encerra sua carreria polìtica de maneira pequena, ele apequenou-se.

  5. Não sei que será este GRANDE LÍDER que buscam para a cidade, mas creio que não reúne as mínimas condições para desempenhar este papel quem:

    -Contribuiu por negligência, incompetência ou irresponsabilidade para que a tragédia acontecesse;

    -Após a tragédia encolheu-se diante do momento em que deveria assumir a dianteira institucional das operações;

    -Escondeu-se, buscando de forma imediata encontrar na legislação vigente argumentos para eximir-se de qualquer responsabilidade;

    -Quem busca impedir que o legislativo, que deve investigar os aspectos políticos/administrativos que contribuíram para a tragédia, conduza esta investigação de forma séria.

    Não, quem agiu desta forma não poderá ser chamado agora de LÍDER.

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