Política

LUNETA ELETRÔNICA. Halloween às avessas no Legislativo, contingenciamento na UFSM e CPERS

Reitor Paulo Burmann marcou presença na audiência pública dessa segunda-feira (30). Foto Kauane Müller

Por Maiquel Rosauro

* Esqueça o “doces ou travessuras?”, o Dia das Bruxas na Câmara de Vereadores de Santa Maria será bem, digamos, comportado. O Halloween Legislativo será marcado por uma overdose de atos ligados à Reforma Protestante.

* Tudo começa com um Expediente Nobre, no qual a vereadora Lorena Santos (PSDB) irá fazer homenagem aos 500 anos da Reforma Protestante.

* Já na ordem do dia, Lorena, que também é pastora, irá defender uma sessão externa, em 9 de novembro, no Colégio Adventista de Santa Maria.

* Por fim, em segunda discussão e votação, os vereadores irão apreciar o Projeto de Lei 8564/2017, que institui o Dia Municipal da Reforma Protestante no Município. Advinha quem é a proponente.

* Na tarde de segunda-feira (30), o plenário da Câmara de Vereadores sediou a Audiência Pública sobre o contingenciamento de verbas públicas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), promovida pela Comissão de Educação, Cultura e Lazer.

* Fizeram parte da mesa a presidente da comissão, vereadora Luci Duartes – Tia da Moto (PDT), seus colegas Jorge Trindade – Jorjão (Rede) e Adelar Vargas – Bolinha (PMDB), além do reitor da UFSM, Paulo Burmann.

* Na ocasião, o reitor destacou a importância da parceria com o poder Legislativo em Santa Maria e nas cidades em que existem campi da UFSM. Ele também afirmou que os investimentos na educação pública são fundamentais, porque nas instituições públicas se desenvolve ciência e tecnologia, que movem o desenvolvimento do país.

* Nesta terça, às 10h, em frente ao Palácio Piratini, o CPERS/Sindicato irá realizar Assembleia Geral Extraordinária. A principal proposta que estará na pauta será a continuidade da greve.

* A paralisação dos educadores estaduais teve início em 5 de setembro e não tem prazo para ser concluída.

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4 Comentários

  1. – que ficasse como está, mas que os vereadores não recebessem salários, como acontece em cidades do mundo desenvolvido. Na Suécia vereador não recebe salário e anda de ônibus. Bem que caberia aqui essa situação. Todos trabalhando nas suas profissões e negócios durante o dia e à noite prestando um serviço público como missão, sem salário. não precisa mais que isso. Seria mais representativo da missão pública a que dizem se representar. Acabar-se-ia daí com a profissão de político. Com certeza, se fosse assim, os vereadores realmente conscientes procurariam ser muito mais eficientes no que fazer, quando fazer, etc…

  2. Gostaria de sugerir duas novas visões no modo operacional para o Legislativo, não só de Santa Maria:

    – que as prefeituras contratassem uma empresa de eventos para as homenagens e comemorações, ficaria muito mais barato, pois daí as Câmaras poderiam fechar 10 ou 11 meses e funcionariam apenas um mês integral/ano (os vereadores receberiam só por esse mês). O custo para a sociedade seria muito menor e haveria mais eficiência.

  3. Halloween vem de “All Hallow’s Eve”, véspera de Todos os Santos. O resto era vem de costumes pagãos celtas.
    Esta conversa de “ciência e tecnologia que movem o desenvolvimento do país” vem de longe. Mas é só conversa. Dilma comprou aviões com transferência de tecnologia da Suécia, submarinos com transferência de tecnologia da França e por aí vai.
    Quando a direção da Ulbra, da Fames, da Fapas e da Unifra irão no Casarão da Vale Machado chorar as pitangas?

  4. Continuam na Câmara os espaços desmedidos para datas comemorativas. É uma ânsia por ser popular. Faz-me lembrar os meus tempos de colégio, a disciplina de Educação Moral e Cívica. Naquela época se comemorava tudo, até o “Dia da Bolinha de Gude”.

    Mudaram praticamente todos os atores nessa legislatura, mas continua a saga. Câmara, é para isso que existes? Daqui a pouco vamos precisar esticar o calendário anual para fazer de um, três anos, com tantas homenagens. Quem sabe mais 52 vereadores para dar conta?

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