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Empresas da Incubadora Tecnológica querem faturar 1,2 milhão de reais

Estive esta tarde na Incubadora Tecnológica, localizada em um prédio logo à entrada do Campus da UFSM, em Camobi. Reunida, para uma avaliação da viagem, a comitiva santa-mariense que esteve na Alemanha ouviu um relato do que é a IC, como ela funciona, quais seus objetivos e, enfim, alguns de seus resultados.
      Quem fez o papel de anfitrião foi o gerente da Incubadora, o economista e mestre em Engenharia de Produção, José Airton Brutti. Os visitantes, inclusive eu, foram levados a conhecer todas as oito empresas incubadas, e uma em fase de preparação do Plano de Negócios – e que deverá ser a próxima. Há 12 módulos no prédio – o que indica, claro, haver espaço para pelo menos mais três grupos de empreendedores.
      Aliás, a base de todo o processo, da idéia da IC, é exatamente o empreendedorismo. Enfim, o objetivo é dar um empurrão para que jovens cidadãos se empenhem, tenham a sua proposta transformada em empresa. E que seja, claro, viável.
      É verdade, pôde-se deduzir do encontro, que ainda há um longo percurso a ser traçado. No entanto, alguns pontos podem ser contabilizados positivamente. Por exemplo: quatro empresas já saíram de lá. Foram “graduadas”, no jargão da IC. Caminham com as próprias pernas. E as oito que funcionam no local, incubadas, devem garantir um faturamento total de R$ 1,2 milhões em 2005. E geram, contando os próprios empreendedores, 58 postos de trabalho. Convenhamos que não é pouca coisa.
      E esses resultados são suficientemente satisfatórios que permitem (o que é muuuuuito raro, no lado de cá dos arcos da UFSM) que não se escondam os fracassos da Incubadora. Suas lideranças, incluídas também os professores Alexandre Campos e Nilza Zampieri, que foram à Alemanha, fazem questão de dizer, no material mostrado aos visitantes, que duas empresas incubadas foram dissolvidas, por opção dos empreendedores. E outros oito projetos de pré-incubação não seguiram adiante, não se transformaram em empresas. E mais: seis planos de negócios sequer foram submetidos ao processo de seleção.
      Agora, fiquei a imagindar, ao deixar o Campus de Camobi: o que aconteceria se a comunidade toda se deixasse embriagar pelo empreendedorismo? E se houvessem recursos, além da vontade política (que parece existir no Executivo Municipal)? Um surto de empreendedorismo, oriundo de dentro da Universidade, com apoio externo; ou o contrário, uma epidemia empreendedorista do lado de cá, com apoio de lá: ou, o que seria ainda melhor, nas duas vias. Que tal? Imagine… Imagine…
      Bem… ao lado de fazer, que é fundamental, sonhar também não custa nada.

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