Pedido de informações, ufa, percorreu os 800 metros. Ou 1 km?
Chegou ao Centro Administrativo, finalmente, na manhã desta terça-feira, uma semana após aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Legislativo, o documento que pede mais explicações sobre o projeto que autoriza a compra do Cine Independência, para nele instalar o “shopping popular”.
Ufa. O ofício deve estar cansadíssimo, depois de mais de 150 horas vagando entre a Vale Machado e a Venâncio Aires, até chegar ao Executivo. Só se espera que, para retornar ao Legislativo, o pobre coitado não sofra tanto.
Bem, segundo li no material da Assessoria de Comunicação da prefeitura, isso não deverá acontecer. Afinal, o prefeito Valdeci Oliveira convocou reunião para a manhã desta quarta-feira, em horário não definido. Do encontro participarão, afora o chefe do Executivo, também os secretários Geral de Governo (e vice-prefeito), Werner Rempel; de Finanças, Mauro Muller; e de Turismo e Eventos, Paulo Ceccim; além do Procurador Pedrinho Bortoluzzi e do líder do governo na Câmara Vilmar Galvão.
Segundo o material divulgado pela Assessoria de Comunicação, “não há prazo definido para a entrega do questionário, mas a intenção do Executivo é esclarecer as dúvidas sobre a compra do Independência o mais rápido possível já que o projeto é uma prioridade para a Prefeitura”.
PALPITE CLAUDEMIRIANO: não tenho notícia alguma a respeito da posição do Executivo, mas andei assuntando em importante gabinete da Câmara, relacionado ao projeto, e aposto uma cafezinho como a prefeitura não irá modificar o projeto. Mas colocará as respostas todas às perguntas da CCJ na Justificativa que precede a proposta. Sugestão nesse sentido partiu de um local a 800 metros, mais ou menos, do Centro Administrativo. Confiram.
PARA FINALIZAR: Ninguém me contou, eu comprovei as datas e as assinaturas. Não se pode buscar na Comissão de Constituição e Justiça, nem na Diretoria Legislativa (os culpados “óbvios”), a causa para o atraso da correspondência que deveria ter chegado ainda na quarta-feira passada ao Centro Administrativo – como havia prometido o presidente da CCJ, Jorge Pozzobon.
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