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O Hospital Regional e o Distrito Industrial (2)

Como escrevi ainda na tarde de hoje (às 14:56:13 – vai lá e releia, se desejar), os empresários instalados no DI estão “pê da vida” com a virtual colocação, no mesmo espaço do Distrito Industrial, do Hospital Regional – como anunciou, na parte da manhã, inclusive noticiando o cronograma das obras, o secretário estadual de Saúde, Osmar Terra.
      Aliás, o “posicionamento sobre a instalação do Hospital Regional” é um dos temas a serem abordados amanhã, às 17 h, na sede do SENAI, no DI, em entrevista coletiva a ser concedida pela diretoria da Associação Distrito Vivo, criada há pouco tempo e presidida por Odilo Pedro Marion. O outro assunto em pauta é a “formação do Comitê Gestor do Distrito Industrial”.
     
      PALPITE CLAUDEMIRIANO: vai sobrar, no encontro com os jornalistas, pra todo mundo – incluindo autoridades de todos os níveis, na horizontal e na vertical. É só conferir.
     
      EU SÓ QUERIA ENTENDER: Por que algumas lideranças, médicas inclusive, se posicionam contra o Hospital Regional no DI apenas nas conversas em off, preferindo se calar em público?
      E o que teria feito Welton Raci Malgarin da Costa, médico, prefeito de Mata e presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde – que também pensava o mesmo, tanto que deu entrevista à Rádio CDN às 7h40 (leia O rolo do Hospital Regional, em 6/6/2005, às 09:56:45) se colocando favorável a pelo menos estudar uma modificação de área, inclusive falando daquela oferecida pelo ex-reitor da UFSM, Tabajara Costa, na RST-287 – mudar de idéia durante a reunião do CIS com o secretário Terra?

     
      QUER SABER? A impressão que passa é que a “teoria do arrastão” está funcionando. O Terra, com seu estilo, digamos assim, trator, escorado no calendário (ele sai da secretaria em abril do ano que vem, para concorrer a deputado federal) e na preocupação de uns e outros em não ir contra uma idéia que, convenhamos, é simpática, simplesmente comanda o espetáculo. E todos assistem. E aplaudem – mesmo que não concordem com os prazos e o local, para ficar em dois casos óbvios.
      A exceção é a Associação Distrito Vivo – que, afinal de contas, vê nos seus associados os maiores prejudicados imediatos. Quanto aos demais brabos (eles são vários, acredite), tem-se a impressão que concordam apenas porque é mais conveniente e porque, no fundo, no fundo, não creem nem no prazo, menos ainda na liberação do dinheiro. Resumindo: fazem de conta.
      Isso é bom? Você acha? Eu não: prefiro o jogo às claras. Sempre. Para o bem ou para o mal. Ah, concordo com o Hospital Regional, mas tenho seríssimas restrições à sua localização e, cá entre nós, ainda não entendi muito bem porque foi recusado, liminarmente, o espaço oferecido pelo ex-reitor da UFSM. E tenho dito.

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