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Coluna Observatório: a seção “Luneta”

Robson Zinn, vice-presidente (ainda) do PMDB, é um dos defensores da tese de que o próprio Cezar Schirmer (Leia a nota logo abaixo: “A hora é de Schirmer). Só dele”, seja o presidente do partido na cidade.
     
      Ele, que não renunciou ao Diretório Municipal, formalizou essa idéia em correspondência ao site www.claudemirpereira.com.br, na quarta-feira. No mesmo e-mail (veja a íntegra, em nota publicada ontem, aqui mesmot), também avançou sobre outro tema, ainda não digerido pelos peemedebistas.
     
      Zinn acredita que as brigas internas do PMDB são uma das causas para a derrota de Schirmer na eleição de outubro. Mmmmm. Essa purgação, convenhamos, não tem data para terminar.
     
      Outro partido que briga, e como briga, é o PT. No entanto, aparentemente, os grupos majoritários tendem a se compor numa chapa única para o pleito de setembro.
     
      A liderança é da Ação Democrática que, mesmo dividida, chancelou Fernando Menezes. O PT Amplo, de Paulo Pimenta, dará o vice – ao que tudo indica, Raul Villaverde.
     
      Esses dois grupos, mais o chamado “Unidade da Luta”, que confirmou o nome de Luciano Ribas como candidato, estima-se que controlem pelo menos 80% do partido, na cidade. Portanto, outros concorrentes, se confirmados, apenas “marcarão posição”. Mais nada.
     
      Até o fechamento desta coluna, não havia um gaúcho sequer envolvido em escândalo a partir de Brasília. Inexistem garantias objetivas de que esse seja um quadro permanente.
     
      Afinal, vamos combinar, sigla alguma controle absoluto sobre seus militantes. Ou têm? A última que jurava isso foi surpreendida com alguém guardando milhares de Reais na cueca.
     
      O prazo está se esgotando. Os partidos terão que definir suas direções locais, estaduais e nacionais. Convenções estão marcadas para setembro ou outubro, conforme a sigla.
     
      Isaías do Amaral Romero até pode não ser (e não será) candidato a presidente do PDT/SM. Mas ainda espera influir no pleito.
     
      Em boca fechada não entra mosca. Talvez esteja aí uma das explicações por que Magali Adriano não tem falado nada sobre a crise peemedebista.

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