Crise no PMDB e a postura olímpica de Cláudio Rosa
Não há dúvida: sempre que procurado por repórteres, Cláudio Rosa, o (ainda) presidente municipal do PMDB, diz que não vai falar sobre a crise partidária. Está “mais preocupado com outros temas de relevância para a comunidade”.
A verdade é uma só: ele perdeu a liderança peemedebista, pelo menos no entendimento de mais de dois terços dos integrantes do Diretório, que renunciaram e vão forçar a nomeação de uma Executiva Provisória.
É verdade que chegou a entrar em cena a turma do “deixa disso”. Ontem, em horário que não consegui definir, uma trinca de peemedebistas renunciantes – Caio Jordão, Sérgio Medeiros e Eduardo Cidade – procurou Rosa para conversar. O objetivo era encontrar uma saída menos traumática para a situação. Ao que sei, mesmo nesse encontro, Rosa se manteve alheio, quase dando a entender que “não há crise”.
Pois é. Diante de tudo isso, Jordão e Medeiros estarão amanhã em Porto Alegre, formalizando a renúncia do grupo, junto ao Diretório e à Executiva Estaduais. Esta última não terá outra alternativa e terá que nomear uma Comissão Provisória, que dirigirá a sigla em Santa Maria até outubro.
Ficam, assim, duas curiosidades finais: a) quem vai compor essa direção interina; e b) como se comportarão Rosa e seus apoiadores. A conferir.
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