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Críticas fazem Federais parar por uma hora. Aqui também?

A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) vai recomendar amanhã que seus 13 mil filiados interrompam o trabalho da PF por uma hora, em todo o país, em ato de protesto direto contra a Ordem dos Advogados do Brasil e contra a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP. A informação foi divulgada pela regista “Consultor Jurídico” (http://www.consultorjuridico.com.br), a partir de entrevista do presidente da entidade dos federais, Francisco Carlos Garisto.
      Leia, a seguir, a reportagem completa, assinada pelo repórter Claudio Julio Tognolli, e depois um comentário e dúvida claudemirianos:
     
      “Não é uma greve, longe disso. Vamos rebater o que temos agüentado da Fiesp e da OAB. Quem está certo, como nós estamos, não pode se calar”, dispara Garisto – um agente especial há 35 anos na PF e que já foi segurança do Papa João Paulo II, do Príncipe Charles e de dois presidentes dos Estados Unidos.
      “Trata-se de um ato de protesto pacífico. A Fiesp e a OAB ficam dizendo que a PF é instrumentalizada pelo governo. Somos nada. Cumprimos lei e determinações judiciais. Aqui não tem partido: prendemos calcinha de seda e cueca de algodão, desde que a lei o determine”, diz Garisto.
      A Fiesp diz, por sua vez, que não contesta as investigações da Polícia Federal nem os mandados de busca e apreensão cumpridos por seus agentes. O que não se pode admitir, segundo o presidente da entidade, Paulo Skaf, são os excessos cometidos.
      Essa foi o tom do Movimento pela Legalidade, contra o Arbítrio e a Corrupção, deflagrado em São Paulo, nesta segunda-feira (18/7), pela Fiesp e por entidades como a Federação do Comércio paulista, a Febraban, a OAB de São Paulo, a Associação Paulista dos Magistrados, Bovespa, sindicatos das mais diversas categorias, e organizações sociais.
      A Fiesp tentou desvincular sua reação contra as operações da Polícia Federal do episódio Daslu, investigada por sonegação fiscal. A operação de busca e apreensão na megabutique e as prisões da empresária Eliana Tranchesi, de seu irmão Antonio Carlos Piva de Albuquerque, donos da loja, e do empresário Celso Lima, sócio de uma importadora que trabalhava com a Daslu, na semana passada, seria mera coincidência. Segundo Paulo Skaf, o movimento não tem qualquer vínculo com o episódio.
      Para entrar no mesmo tom da Fiesp, o diapasão dos federais será a paralisação de uma hora, a ser marcada até o final desta semana.”

     
      COMENTÁRIO E DÚVIDA CLAUDEMIRIANOS – Digam o que disserem, falem o que falarem, as entidades empresariais, disso não há qualquer dúvida, estão menos preocupadas com o suposto “estardalhaço” perpetrado pela Polícia Federal, e mais, muito mais nas repercussões da ação. Com tudo o que ela significa. E, sim, é o caso “Daslu” (com grande e inequivocamente positiva repercussão popular) o estopim da reação da Fiesp. O resto é discurso.
      Já a dúvida é mais simples: em havendo a greve de uma hora, ela atingirá todo o País? Inclusive Santa Maria? A conferir. Ah, o movimento, vamos combinar, é simbólico. Importante, mas simbólico – não será uma hora de paralisação que complicará o admirado trabalho dos profissionais da polícia federal.

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