Werner também apóia Galvão – que tenta cooptar a esquerda
Dificilmente obterá êxito. No entanto, o candidato a presidente do PT, Vilmar Galvão, dissidente (???) da corrente Ação Democrática, tentará contar com a adesão também das correntes mais à esquerda do partido. Mais exatamente a Democracia Socialista, a Articulação de Esquerda e a Tendência Marxista. É muito improvável que consiga negociar com sucesso, e os esquerdistas tendem a indicar, nesta quarta-feira, último prazo para a inscrição de chapas, o nome de Cristiano Schumacher, da DS.
De qualquer forma, o grupo do prefeito Valdeci Oliveira, representado por Galvão, não tem muito do que se queixar, do ponto de vista eleitoral. Tem como favas contadas o apoio do PT Amplo, do deputado Paulo Pimenta, que indicaria Raul Villaverde como candidato a vice; e a certeza, já confirmada, do suporte da corrente Unidade da Luta, que tinha (e não tem mais) como candidato o secretário de Comunicação, Luciano Ribas.
E mais: está confirmada a adesão à proposta do líder do governo na Câmara, também do vice-prefeito e secretário de Finanças, Werner Rempel e seu grupo, inclusive o secretário de Gestão Ambiental, Heitor Peretti e uma série de militantes que com eles vieram, oriundos do PMDB.
Resumindo: do ponto de vista puramente eleitoral, não há dúvida. Vilmar Galvão, desde já, é o favoritaço à vitória. No entanto, politicamente, pode ser um grande problema, na medida em que a AD, que terá como candidato “oficial” Fernando Menezes, corre o seríssimo risco de transformar-se em um grande depósito de brigas, com a possibilidade bem clara de criação de problemas para o governo municipal. Já imaginaram, só para exemplificar, que Menezes, Fabiano e o vereador Loreni Maciel, do qual o candidato é assessor, resolverem fazer oposição ao governo? É de pensar. Ou não?
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