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PMDB se encaminha para dar o abraço dos afogados

O vereador Tubias Calil, do PMDB, dedica pelo menos dois dias por semana a percorrer municípios da região (cerca de 40 mapeados) em busca de apoios de sustentação à sua candidatura a deputado estadual em 2006. Tem uma equipe pequena, mas dedicada.
      Mas Tubias não deixa de lado sua discordância interna, o que o faz participar ativamente das discussões em torno da direção partidária, hoje sob o comando de Cláudio Rosa, que, ao contrário do que se supunha, ainda age como Presidente – como comprova a reunião que convocou para segunda-feira à tarde (leia nota logo mais abaixo).
      Cláudio Rosa, por sua vez, dispende muitas energias em torno da luta pelo poder local, tentando viabilizar a própria candidatura a deputado. Conta, para esse objetivo, com apoios importantes e localizados entre um grupo do PMDB de Santa Maria e, também, em Porto Alegre, junto à direção regional.
      Mas, e isso é óbvio, consome calorias e mais calorias de debate político tentando manter o controle da burocracia peemedebista por aqui mesmo.
      ENQUANTO ISSO, sem se envolver mais que o necessário, um terceiro candidato à Assembléia Legislativa, passa dias e dias nos municípios da região, especialmente (mas não apenas) na Quarta Colônia e em cidades a oeste de Santa Maria. Em campanha aberta.
      Incrivelmente, até porque não é exatamente um jovem, Luiz Celso Giacomini (sim, é dele que estamos falando) tem conseguido amealhar importantes apoios entre os militantes de menor faixa etária. Para isso, é ciceroneado por Gustavo Saldanha, que fez boa (embora insuficiente) votação para a vereança em Santa Maria e que é um de seus cabos eleitorais.
      Resultado? Enquanto uns brigam pelo controle burocrático, outro vai atrás de voto. E só faz isso, aliás.
      Ah, o quarto pré-candidato à Assembléia Legislativa por Santa Maria, Caio Jordão tem pouco tempo para fazer a própria campanha, embora conte com o cacife da presidência do Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede-Centro) e algumas questões bem específicas, especialmente o Hospital Regional e o trabalho que faz em torno da Consulta Popular.
      COMENTÁRIO MEU: o PMDB santa-mariense, enredado em tantas e tamanhas confusões internas, trilha o caminho do suicídio político. É óbvio, e nem precisa ser muuuuito inteligente, que quatro candidatos significam nenhum com possibilidade eleitoral. Não é o que acham, claro, qualquer dos integrantes do quarteto – ou agiriam de forma diferente. Do jeito que se comportam, a impressão é de que estamos assistindo, no peemedebistas santa-marienses, o mais típico dos abraços. O dos afogados. Sob o olhar complacente daquele que, visto o PMDB de fora, é o único em condições de dar um jeito na situação. Ele mesmo, Cézar Schirmer

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