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Tráfico de armas. Acredite: esta CPI também está funcionando

No meio de tantas CPIs, Comissões de Ética e quetais, passa meio despercebido o trabalho de outra Comissão Parlamentar de Inquérito. No caso, a do “Tráfico de Armas”, que tem o santa-mariense Paulo Pimenta como relator. No entanto, acredite, ela está funcionando. E hoje ouviu um depoimento muito importante. Eis, a seguir, o relato (resumido) da Assessoria de Comunicação do deputado:
     
      Médico Carlos Gross depõe na CPI do Tráfico de Armas
      Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas, hoje, em Brasília, o médico Carlos Henrique Gross afirmou ser “apenas um colecionador de armas”. Este é o motivo, conforme ele, de possuir um acervo de 42 armas de calibre pesado, como rifles, revólveres, sub-metralhadoras e fuzis, incluindo um de uso exclusivo do Exército Norte-Americano. A prisão aconteceu no final de abril deste ano na cidade onde mora, Santa Cruz do Sul.
      O médico, que participou da audiência munido de um Habeas Corpus preventivo, negou-se a responder todas as perguntas feitas pelo relator, deputado federal Paulo Pimenta (PT/RS), e por outros parlamentares, sobre a origem das armas e das munições, sobre quem são os contatos para a comercialização do arsenal ou qual a forma pela qual foram adquiridas.
      Segundo Gross, as armas eram usadas para coleção e também para a prática de tiro, que era feita, até a apreensão das mesmas, no Estande de Tiro Calibre, juntamente com amigos.
      Conforme o deputado Pimenta, o fato de o médico negar-se a responder as perguntas que poderiam dar indícios de rotas de comércio ilegal de armas complica a sua situação e depõe contra ele. “Se ele nada tem a esconder, deveria colaborar com os trabalhos da CPI, que visam combater o comércio ilegal de armas e evitar crimes em todo o país. Este foi mais um indício de que precisamos aprofundar ainda mais nossas investigações sobre o médico”, afirma o relator.
      Durante o depoimento, o médico fez queixas com relação à ação da Polícia Civil de Santa Cruz do Sul e da imprensa do Rio Grande do Sul, que, segundo ele, culpou-o por um crime que não cometeu. “Minha vida está uma confusão”, reclamou.
      Inocente de qualquer participação, segundo Carlos Gross, seu irmão, Paulo César Gross, será ouvido pela CPI nesta quarta-feira, às 14h. Paulo César foi chamado pela CPI porque algumas armas estavam registradas em seu nome e porque morava com Carlos Gross no apartamento onde foram encontradas as armas.
      Esta foi a terceira vez em que a CPI convocou os médicos para a oitiva. Nas duas primeiras vezes, uma em Porto Alegre e outra em Brasília, os médicos apresentaram atestados médicos para justificarem suas ausências.

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