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A greve dos docentes da UFSM decidida por 137 em Assembléia

A Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Docentes da UFSM envia seu material acerca da assembléia que decidiu, hoje à tarde, pela paralisação das atividades na instituição a partir de segunda-feira, como informamos, em primeira mão, às 5 e 18 da tarde. Leia, a seguir, o material oficial. Logo em seguida, mais acima, você encontrará o relato do enviado desta página à assembléia, no campus.

Professor da UFSM aprova greve

Durante assembléia realizada na tarde desta quinta, no Anfiteatro Lói Trindade Berneira (Auditório C, da Química), os professores da UFSM aprovaram greve por tempo indeterminado a partir de segunda, 5 de setembro. Exatos 137 docentes assinaram o livro de presenças, 17 acima do quórum mínimo (120) para deliberar sobre o ingresso em greve, já que o estatuto prevê 10% do total de associados para deflagrar o movimento. Houve apenas 4 votos contrários e 5 abstenções durante a votação.

A única proposta apresentada foi de entrar em greve, principalmente a partir do quadro da última quarta-feira, em que as negociações com o MEC em Brasília fracassaram. A primeira reunião do Comando Local de Greve ocorre na segunda, 5, às 10h, na sede da SEDUFSM. A Universidade de Santa Maria se soma a outras 15 instituições já paralisadas desde o dia 30 de agosto, entre elas, a Federal Fluminense, a Federal de Santa Catarina e a Federal do Rio Grande do Norte.

O dirigente da Regional RS do ANDES-SN, professor Luiz Henrique Schuch, esteve presente à assembléia e afirmou que a postura do governo de “não responder nada” numa audiência em que participaram ANDES, SBPC, ANDIFES, PROIFES demonstra que “só incomodando, fustigando o governo” é que vai se poder obter algo. Schuch disse que, além da questão salarial, existem outros pontos de gravidade. Segundo ele, a Lei de Diretrizes orçamentárias de 2006 não prevê recursos para sequer “a incorporação das gratificações como a GED e a GEAD” conforme reivindicação do Movimento Docente.

Segundo ele, a situação também é crítica do ponto de vista do orçamento das universidades. “Do jeito que está, segundo a própria ANDIFES, o próximo poderá ser o de falência das universidades federais”, analisa criticamente o representante do ANDES no Rio Grande do Sul.

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