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Acredite quem quiser: tem PP, PT e PMDB querendo a UAC. Mas negam o partidarismo

Essa é, como diz ditado que não sei de onde saiu, “para inglês ver”. Todas as agremiações políticas existentes em Santa Maria têm interesses muito claros em comandar a União das Associações Comunitárias. Mas, curiosamente (ou por conveniência política), simplesmente negam.

Quer entender melhor esse rolo e esse verdadeiro jogo de interesses político-partidários nem tão escondido assim? Leia a reportagem da jornalista Elisa Pereira, publicada nesta quinta-feira, em A Razão, e que reproduzo a seguir:

Eleição para UAC já tem duas chapas sendo montadas
Já está praticamente certo: haverá pelo menos duas chapas concorrendo na eleição para escolha dos novos dirigentes da União das Associações Comunitárias (UAC) de Santa Maria. Os dois grupos que se dizem supra-partidários estão sendo articulados em torno dos nomes de José Ilo Bitencourt, popularmente conhecido como Madureira, que preside a Associação Comunitária da Vila Carolina, e Alexandre Pahim, integrante da direção da Associação Comuntária da Vila Urlândia.
Ambos os líderes comunitaristas são membros da atual diretoria da UAC, mas pelo que está se desenhando estarão em lados opostos no dia 15 de novembro, data da eleição na entidade. Madureira é filiado ao Partido Progressista (PP) e um dos assessores, em Santa Maria, do deputado estadual José Haidar Farret. Alexandre Pahim tem filiação no Partido dos Trabalhadores (PT) e é assessor técnico da Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária. Apesar da vinculação partidária, eles dizem que as chapas que estão formando são abertas a pessoas de vários partidos e também de não filiados.
“A nossa chapa, chamada Renovação Comunitária, é formada por lideranças comunitárias que representam diferentes segmentos e diversos partidos. Entretanto, defendemos o não atrelamento da direção da UAC a partidos ou governos”, salienta José Ilo Bitencourt. Na chapa que está sendo montada, ele será candidato a 1º coordenador da entidade e Adelar Vargas do Santos, chefe de gabinete do vereador Cláudio Rosa (PMDB), disputará o cargo de 2º coordenador. Ainda não está definido quem ocupará a vaga de 3º coordenador.
A União das Associações Comunitárias é dirigida por um colegiado, liderado por três coordenadores. No total, 60 pessoas integram o Conselho Geral da UAC e destas, 15 fazem parte da coordenação. É o Conselho Geral que elege os coordenadores, inclusive os três principais, e são justamente os seus 60 membros que serão eleitos em novembro.
Enquanto Madureira diz abertamente que pretende ocupar a função de principal coordenador da entidade, Alexandre Pahim admite apenas ser um dos articuladores de uma segunda chapa, que pode ou não ser liderada por ele. “Estamos conversando com dirigentes e integrantes de várias associações comunitárias para montar uma chapa. Ela não será de oposição nem de situação em relação à atual direção da UAC. Nosso objetivo é apresentar novas propostas e projetos para a entidade. Também não somos contra o partido A ou B e nem a chapa é do PT ou do governo municipal”, ressalta.
A quantidade de apoios até agora obtida pelos dois grupos já seria, segundo os articuladores, quase suficientes para garantir a inscrição de ambas as chapas. Cada uma necessita ser formada por 60 comunitaristas e precisa ainda ser referendada por 10% das 118 associações comunitárias vinculadas à UAC. Conforme José Ilo Bitencourt, 17 associações já estariam “fechadas” com a sua chapa e outras deverão ser procuradas nos próximos dias. Ele estima que entre 20 a 30 apóiem o seu grupo. Alexandre Pahim considera que terá também condições de ver homologada a chapa que articula. “Fizemos reuniões com a participação de 23 associações comunitárias e pelo menos uma que reuniu 28 associações. Acreditamos que não teremos problema para que nossa chapa seja homologada”, observa Pahim.

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