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Nonô quer o lugar de Severino. Temer também. O PT? O Governo? Só observam

Então é isso. Severino Cavalcanti renuncia, no final da tarde desta quarta-feira (leia a nota anterior, abaixo. E imediatamente após começa a guerra pela sua sucessão. Agora de forma oficial. Sim, porque, nos bastidores, partidos e candidatos se mexem para tomar conta da Presidência faz três semanas – desde que surgiu a primeira denúncia contra o deputado pernambucano.

o interessante, nisso tudo, é que o governo de forma geral, e o PT em particular, nada estão fazendo objetivamente. Apenas observam. Seja por que não têm condições políticas para tentar, ou porque lhes é mais conveniente não entrar na briga, apostando num fato óbvio – qualquer que seja o presidente da Casa, terá que ter convivência boa, ou no mínimo civilizada, com o partido do Governo e o próprio Governo.

Enquanto isso, os movimentos se dão de forma acelerada, inclusive por questões regimentais. Consumada a denúncia, o pleito para da Presidência da Casa deve se dar no prazo máximo de cinco sessões. O que quer dizer, objetivamente, que até o final da próxima semana, o sucessor de Severino terá sido escolhido. E de-lhe articulações. E alguns canelaços, também.

A propósito, reproduzo, a seguir, texto publicado no site de Ricardo Noblat, assinado pelo próprio, nesta terça-feira, exatamente às 15h01. E que, creio, apesar do dinamismo das articulações, tende a ser bem atualizado. Ei-lo:

Nonô opera e Temer ganha apoio de Garotinho
O PSDB fechou com a candidatura de José Thomaz Nonô (PFL-AL) à presidência da Câmara. Foi o que comunicou à direção do PFL o deputado Alberto Goldman (SP), líder do PSDB. O prefeito José Serra reforçou o compromisso em telefonema para o prefeito César Maia, do Rio de Janeiro.
Na semana passada, quando Lula foi a Maceió inaugurar o novo aeroporto da cidade, Nonô compareceu à cerimônia e conversou com o ministro Jacques Wagner, da Coordenação Política. Disse a ele que o governo e o PT têm três opções: apoiarem a candidatura dele; manterem-se neutros ou vetá-la.
Nonô sabe, e o ministro também, que o PT e o governo não podem se arriscar a uma nova derrota disputando a eleição com um candidato próprio. Basta o que lhes aconteceu em fevereiro último quando o PT se dividiu entre dois candidatos e Severino acabou eleito com folga. O PT segue dividido.
– A única opção que não seria boa para vocês é vetarem meu nome. Porque caso eu ganhe, o clima começará ruim entre nós – observou Nonô.
Wagner disse que o governo não vetará ninguém.
É nisso que também aposta o deputado Michel Temer (SP), presidente nacional do PMDB e ex-presidente da Câmara. Ele ganhou ontem no Rio um apoio importante: o do casal Garotinho. “Temer é nosso candidato”, disse Garotinho. Que por sua vez espera o apoio de Temer para ser candidato à sucessão de Lula.

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