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A qualquer momento, começam as renúncias em cascata

Por decisão da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, tomada agora há pouco, o processo por quebra de decoro parlamentar, proposto pela Corregedoria, contra 13 dos integrantes do Legislativo, deve ir para a Comissão de Ética. Isso significa que, se eles não renunciarem antes disso acontecer (o que deve acontecer hoje mesmo), não mais poderão fazê-lo e, ao que tudo indica, serão cassados por seus pares e tornados inelegíveis por oito anos.

Palpite: antes do final da tarde, bem antes talvez, pelo menos uma meia dúzia de suplentes pode começar a fazer as malas. Irão para Brasília, substituir os ex-titulares, agora renunciantes. E não vai demorar. Garanto.

Leia, também, a nota que acaba de postar em seu site, o jornalista Ricardo Noblat, com os detalhes da decisão da Mesa da Câmara dos Deputados.

Cassação dos 13 só depende do Conselho de Ética
Por 5 votos contra 1 (Aldo Rebelo, presidente, só vota em caso de desempate), a direção da Câmara dos Deputados acaba de decidir que deve ser enviado ao Conselho de Ética o pedido da Corregedoria para abrir processo de cassação contra 13 deputados suspeitos de envolvimento com o mensalão.
O voto contrário foi do deputado João Caldas (PL-AL), quarto secretário. Ele queria que o pedido da Corregedoria encaminhado em bloco contra os 13 fosse fatiado, como ontem sugeriu o próprio Aldo. E que a direção da Câmara examinasse um por um.
Se a opinião de Caldas tivesse prevalecido, alguns deputados poderiam ter escapado hoje mesmo do risco da cassação.
Tão logo a direção da Câmara remeta o pedido da Corregedoria ao Conselho de Ética, o processo de cassação será aberto de imediato. Isso poderá ocorrer ainda hoje. E os 13 deputados não poderão mais renunciar para escapar de uma eventual cassação.”

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