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Anita Costa Beber no PTB? Para serem – ela e a sigla – linha auxiliar de Farret?

A notícia é a seguinte: Anita Costa Beber, com sua singular franqueza, não esconde o descontentamento com a eleição de Marcelo Dalla Corte, na quinta-feira passada, para a presidência municipal do PP, ao qual ela está filiada. E especialmente estaria indisposta com a derrota do candidato do deputado José Haidar Farret. E mais: estaria disposta a se mandar, filiando-se ao PTB (ou ao PSDB, para o qual teria sido convidada).

Impossível, impossível não é. Mas, certamente, é melhor esperar alguns dias. Afinal de contas, a combativa parlamentar, a par de não ter papas na língua, certamente vai refletir bastante a respeito. E, principalmente, vai ouvir seu líder, o deputado Farret. E, talvez, ou provavelmente, mude de idéia – se é que a confirma.

A pergunta é: qual a vantagem objetiva de Anita Costa Beber no PTB? Vai auxiliar Farret a partir da sigla trabalhista? Ou vai realizar um trabalho independente? Apostar na segunda hipótese é perder, pensa o analista. Até porque, vai encontrar lá o também ex-pepista Ovídio Mayer, que já saiu de onde estava por se sentir desconfortável com os companheiros, quem sabe até com a própria Anita.

E o PSDB, então, que, mais que um partido uno, sobrevive (e, aliás, muito bem) com duas lideranças objetivas, Jorge Pozzobom e Júlio Brenner, que não ostentam o mais remoto sinal do que seria uma “química”. Seria Anita uma terceira cabeça, também independente, e continuaria a apoiar Farret? Quem sabe, quem sabe.

Quer dizer: objetivamente, não há qualquer motivo racional para que ela deixe o PP, por mais que fique braba (e ela fica braba com alguma facilidade) com o que está ocorrendo no interior da agremiação. E mais: conversei hoje à tarde com um integrante importante da nova Executiva, que garantiu-me já ter havido reuniões apaziguadoras e que estaria “tudo bem”. Pois é…

A MENOS QUE: A hipótese que, taaalvez, seja real e concreta, é, convenhamos muuuuito perversa. E depõe contra seus autores e os receptores da vereadora, sejam eles tucanos ou petebistas.

Seria a seguinte: Anita iria para o PTB (ou o PSDB), a “pedido” de Farret. Da nova sigla, auxiliaria o deputado na luta pela reeleição. E, depois, decidiriam, juntos, o que fazer. Se ele iria (depoooois de eleito) para o partido da vereadora. Ou, mais forte internamente, receberia de volta Anita Costa Beber.

Geeeente!!!! É muito maquiavelismo. Mas há quem entenda possível. Isto é: Anita e a futura agremiação da agora pepista, seria mera linha auxiliar dos interesses farrezistas. Só isso. Dentro de um ano, continuaria a ser – com ele dentro – ou deixaria de ser – com ela fora. É demaaais, convenhamos. Mas…

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