Crise interna pode levar o PP de Santa Maria a “bater chapa”
Conversei agora à noite com alguns integrantes do PP. Inclusive dirigentes ou próximos a eles. Pelo menos dois de meus interlocutores estão participando, ainda que perifericamente, das discussões em torno da escolha da nova executiva do Partido em Santa Maria – depois da convenção que, no último domingo, elegeu o Diretório.
E a situação é considerada grave, na média de opiniões. Isto é: nomes e mais nomes são apresentados e, de parte a parte (leia-se grupos que defendem, respectivamente, o deputado José Farret e o vereador Sérgio Cechin), a rejeição é a norma.
Quando tudo parecia encaminhar-se para a eleição, digamos, consensual de Flávio Portella, um farresista, eis que este foi vetado pelo grupo oposto. Que, também, aproveitou para propor Marcelo Dalla Corte, por sua vez rejeitado pelo time do deputado.
Curiosamente, foi o que colhi, Dalla Corte não é exatamente um “cechinista”, mas pode aproveitar-se (no melhor sentido do termo) do confronto cada vez mais feroz para viabilizar-se. A ponto de, como me disse alguém esta noite, entrar com chance de vitória numa eventual disputa. Agregaria os “independentes” e os apoiadores de Cechin e, quem sabe, derrotaria Portella.
De certo, porém, é que se não houver alguma solução até a noite de quinta-feira, o “bate-chapa” será inevitável. E, quem ganhar, será por “meio corpo”. Ou, um mínimo de votos. Ah, Flávio Portella, nesse caso, teria um leve favoritismo. Nada que lhe garanta a vitória, porém.
A conferir!
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