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Impasse na greve docente. Onde andarão as lideranças estudantis?

Diz a notícia divulgada pela ANDES, o sindicato nacional dos professores universitários federais, que, nos encontros que aconteceram no final da semana passada, foi oficialmente rejeitada a proposta elaborada pelo Comando Nacional de Greve – e aprovada, por exemplo, pelos paredistas de Santa Maria, que iniciaram o movimento em 5 de setembro.

A pergunta é: e agora? A quem interessa o impasse? Há quem afirme, não sem uma dose de razão, que ao próprio governo – totalmente descompromissado com uma solução. Mas, e os milhares de estudantes, o que farão? Boas (ou nem tanto) perguntas, que merecem uma resposta.

A propósito: onde anda o Diretório Central de Estudantes da UFSM que, em assembléia com presença pífia, aprovou uma greve para a qual nada colaboraram para a organização. Tenho alunos da UFSM no meu rol de conhecidos. Nenhum deles soube da assembléia, menos ainda do que ela decidiu.

Enquanto isso, a greve continua, sem que o governo federal dê mostras efetivas (até onde posso notar) de que deseja efetivamente negociar. O que há, até este momento, repita-se, é um impasse. Para o qual é difícil perceber uma alternativa.

Leia, a seguir, o que escreveu, em seu site, sábado, a entidade nacional dos docentes em greve, em material distribuído, aqui, pela assessoria de imprensa do Sindicato Docente da UFSM:

“Governo mantém proposta que professores grevistas rejeitam
O governo rejeitou a contraproposta apresentada pelo Comando Nacional de Greve do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), no dia 19 de outubro. Em ofício enviado ontem à noite (21 de outubro, sexta-feira) ao Comando, o Ministério da Educação reiterava a proposta divulgada por ele dia 14 de outubro, promovendo somente pequenas alterações percentuais. O MEC explicou que as reivindicações dos professores necessitavam de “valores muito acima da disponibilidade orçamentária”. “O governo não mudou e não está disposto a solucionar a greve”, disse o vice-presidente do Andes-SN, Paulo Rizzo.
A greve já ultrapassa 50 dias e atinge 37 Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) que fazem parte da base do Andes-SN, entre universidades, centros federais de educação tecnológica (Cefets) e faculdades isoladas.
A partir de hoje (22 de outubro) até a terça-feira (25 de outubro), o Comando Nacional de Greve consulta as seções sindicais sobre a resposta do governo. A expectativa é que as assembléias gerais a rejeitem mais uma vez.
A contraproposta dos professores reiterava itens importantes para…”


OBSERVAÇÃO: Quem desejar ler a íntegra da notícia, acesse www.andes.org.br>/i>

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