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Cláusula de barreira está valendo. E ameaça bom número de partidos

Já escrevi, faz pouco tempo, na coluna Observatório, que escrevo em A Razão. Partidos com forte influência em Santa Maria e no Rio Grande do Sul, mas nem tanto no restante do País, correm sérios riscos de sobrevivência após o pleito de 2006.

Muito dificilmente a lei eleitoral será modificada e, portanto, todos terão que correr loucamente atrás dos votos que lhes garantirão a sobrevivência. Entre os ameaçados estão PP e PDT, por exemplo, mais o PPS, o PSB, o PL e o PTB – para citar os que também têm presença na cidade.

Para melhor entender a questão, sugiro a leitura da reportagem publicada neste domingo no jornal O Globo, assinada pelo repórter Ilimar Franco, que conta o drama das pequenas e médias agremiações: Ei-la: “Partidos pequenos correm atrás de sobrevida em 2006
Está chegando a hora da verdade para oito partidos políticos, os pequenos e médios. Para sobreviver, terão de conquistar, nas eleições de 2006 para a Câmara, 5% dos votos nacionais e 2% dos votos em nove estados. A principal providência desses partidos até agora tem sido reforçar a nominata de candidatos a deputado federal. Para isso, além de filiar novos líderes comunitários e regionais, procuram atrair deputados eleitos por outros partidos. A maioria também tem optado por realizar coligações nas eleições para a Câmara e assembléias legislativas e pretende lançar candidatos a governadores nos estados que puderem.
Os partidos que não atingirem o percentual previsto por lei perderão o direito à propaganda gratuita no rádio e na TV e passarão a receber recursos apenas residuais do Fundo Partidário, que chegou a R$ 113 milhões em 2004.
Partidos ainda tentam mudar a Lei Eleitoral
Estão nessa incômoda situação três partidos que em 2002 fizeram pouco mais de 5% dos votos: PP, PSB e PDT. E outros cinco que tiveram votação ainda menor: PTB, PL, PPS, PCdoB e PV. Eles ainda tentam mudar a Lei Eleitoral para reduzir a cláusula de desempenho de 5% para 2% dos votos nacionais para a Câmara. Mas, como esta possibilidade é cada vez mais remota, eles já estão se organizando para atingir os 5% dos votos nacionais.
Metade dos partidos ameaçados — PP, PTB, PL e PV — já decidiu que não vai fazer coligações nas eleições para a disputa pela Presidência da República. Isso vai permitir que eles peguem carona nos estados com as candidaturas e aliados mais convenientes do ponto de vista eleitoral. Por causa dessa posição, os partidos envolvidos no escândalo do mensalão (PP, PL e PTB) estão sendo disputados pelos grandes partidos, como PT, PMDB, PSDB e PFL, que costumam lançar candidatos aos governos na maioria dos estados.
— Os grandes partidos estão correndo atrás do nosso apoio — diz o secretário-geral do PTB, deputado Luiz Antonio Fleury (SP).
”

OBSERVAÇÃO: Para ver o quadro que acompanha a reportagem, e no qual há o percentual de votos adquirido por cada partido na última eleição, entre outras informações adicionais, acesse www.oglobo.globo.com/jornal/pais.

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