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Os arroubos (normais) de Virgílio, desta vez, pegaram mal

O estilo, digamos, histriônico, do senador amazonense do PSDB, Arthur Virgílio, desta vez, para dizer o mínimo, pegou mal.

Uma coisa é criticar o Presidente da República e isso, além de normal, é obrigação de quem é oposição. Outra é ofendê-lo pessoalmente e, mais que isso, ferir o decoro, usando de palavras supostamente valentes.

Não, não, não. Quem está dizendo isso não é este jornalista, apenas. Mas todos os jornais, inclusive os que sempre apoiaram as atitudes do tucano do norte (e outros tucanos, do resto do país).

A Zero Hora, do grupo RBS, por exemplo, em editorial (reproduzido pelo Diário de Santa Maria) na sua edição de hoje, lá pelas tantas, fala, sobre as manifetações de Virgílio (e também do deputado do PFL baiano, ACM Neto, e da senadora do PSol, Heloísa Helena): “… Além de ridículas, tais manifestações são improdutivas e incondizentes com o decoro parlamentar, portanto inaceitáveis para quem foi eleito sob a expectativa de apresentar condições de defender à altura os interesses dos eleitores.“.

Se isso não é suficiente para respaldar o que este jornalista pensa (aliás, há momentos em que Virgílio mais parece um … mmmm.. deixa para lá, é melhor ficar quieto), fiquemos com o texto publicado por Ricardo Noblat, agora de manhã, no seu site (www.noblat.com.br):

Do desrespeito à insanidade
O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) pisou feio na bola. O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) também. E até a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL). Essa tentou tirar uma casquinha do fato político criado por Virgílio.
Os três ameçaram dar uma surra no presidente da República. Virgílio liderou o coro. Disse que o fará caso seus filhos estejam sendo comprovadamente espionados. Antônio Carlos se ofereceu para ajudar o senador a bater no presidente.
Ambos – e mais a senadora – perderam o bom senso e jogaram para a platéia. Virgílio não dispõe do menor vestígio de que seus filhos corram perigo – e muito menos de que o presidente esteja por trás de alguma operação para constrangê-los.
Misturar família com política jamais foi uma marca do comportamento de Lula. Pelo contrário. Ele, sim, já foi vítima da mistura na eleição presidencial de 1989. Outro dia, reclamou de notícias sobre as atividades de lobista do seu irmão Vavá.
A crítica política dura é arma corrente e legítima em uma democracia – e dela se valeu o PT quando estava na oposição. A crítica desrespeitosa desvirtua o debate político. A crítica insana exarceba os espíritos e libera os instintos mais primitivos.
Lula pode ser um presidente fraquinho – e é. Pode não gostar de pegar no pesado – e não pega. E pode estar deslumbrado com o poder – e está. Mas não tem o perfil de quem manda perseguir parentes de adversários. Pelo contrário.


COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: Você já notou que aqui mesmo, em Santa Maria, Virgílio (e o neto do ACM e a senadora) também tem seguidores? Na forma e no conteúdo? No falar e no gritar? E não precisa nem ser tucano? Presta a atenção. Depois, diga se este jornalista não tem razão.

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