Coluna Observatório. “Pozzobom no frentão. Quem sabe…”

Temor oposicionista

ajuda a reconstruir

pontes com o tucano

 

É indiscutível o temor, facilmente perceptível quando se conversa com alguma liderança do frentão, em relação à candidatura de Jorge Pozzobom, do PSDB. Vêem, esses militantes, ainda maiores dificuldades de vitória, se mantido o nome do tucano como concorrente a prefeito em 5 de outubro.

 

Por isso, basicamente, há quem esteja tentando reconstruir pontes capazes de restabelecer o diálogo. E, quem sabe, demover Pozzobom da sua disposição de concorrer. O colunista conversou com o presidente do PSDB, na quinta-feira, acerca dessa possibilidade. Ele disse que não se nega a conversar, mas mantém a posição, que é dele – “e do partido” -, de disputar a sucessão de Valdeci Oliveira. 

 

Perguntado sobre em que termos poderia haver uma retomada do diálogo. E se, por exemplo, a abertura da possibilidade de mudança na chapa majoritária seria uma pré-condição. O que fez Pozzobom? Tergiversou, tergiversou. E tergiversou. O que quer dizer muita coisa. Ou nada.

 

A negociação, no entanto, se houver (o que ainda não ocorre hoje) poderá se dar em torno da composição para o pleito proporcional. Mas isso é só dedução claudemiriana, e não palavra de Pozzobom que, no entanto, pareceu simpático à idéia de um acordo que pudesse envolver, numa mesma aliança para o Legislativo, o PSDB, o DEM e o PPS.

 

A questão é: há espaço para uma mudança de posição do até aqui renitente dirigente do PSDB? A impressão de Observatório é que sim, há. Mas é só impressão. Nada além disso.

 

EM TEMPO: Jorge Pozzobom reafirmou estar conversando com todas as siglas possíveis, dentro do campo oposicionista. Qualquer definição, porém, deve se dar apenas em meados de junho, quando começam as convenções que homologarão as candidaturas. Tanto a prefeito quanto para a vereança.