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Observatório: ‘Um GP concedido com dó no coração’

Se esperava muito da Câmara em 2005. A coluna, e quem a lê lembra, em momento algum defendeu a redução do número de edis – ainda que entendesse que, talvez, 21 fosse demasiado. No entanto, embarcou na expectativa positiva da sociedade e imaginava que pudesse haver, enfim, maior agilidade nas decisões, e, sobretudo, qualidade retórica, intelectual e política no debate dos temas que interessam à comunidade.

Chega-se ao final do primeiro ano da Legislatura e não há como esconder a frustração. A retórica foi tacanha, para dizer o mínimo. A argumentação cedeu lugar ao gritedo – a força das palavras foi engolfada pelo alarido. O confronto político-ideológico se perdeu nas entranhas do bate-boca de baixa qualidade.

Há exceções, é verdade. Mas tão poucas que, talvez, somadas não alcancem metade dos dedos de uma só mão. E se perdem no conjunto.

É por isso que, com dó no coração (mas mantendo a esperança de um 2006 diferente) que a coluna concede ao Legislativo o “Grande Prêmio Observatório, versão 2005”, desbancando o campeão das três edições anteriores, o SCBC (Shopping Center Boca do Calçadão).

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