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Alguém ainda crê na continuidade da greve do magistério estadual?

Aprovado, mesmo que a revelia do comando paredista, o aumento de 8,57%, parcelado, nos salários dos docentes estaduais acabou desintegrando o movimento – que tende a ser suspenso em assembléia geral da categoria, marcada para depois de amanhã, em Porto Alegre.
Aparentemente, o que se está buscando, neste momento, é uma saída honrosa para a greve. Afinal, tanto a direção do CPERS-Sindicato quanto o governo do Estado, não têm interesse em manter o desgaste.
Ao Piratini não é conveniente ter, contra si, milhares de professores em estado permanente de rancor – e por isso se estudam alternativas de compensação, mesmo que não monetárias, para que os dirigentes sindicais tenham o que apresentar a seus liderados. E por isso estimula as reuniões, como a realizada ontem, entre CPERS e Secretaria de Educação.
E ao sindicato também é muito desagradável sair do movimento de mãos vazias. Isso significaria a confissão de que a corda foi esticada demais, em prejuízo dos professores. Então, a saída da greve (que deverá ser posição majoritária na sexta-feira) deve ser precedida, pelo menos, de algum sinal de avanço. Mesmo que seja apenas nas negociações, e para evitar uma indesejada desmoralização política das lideranças.
Confira, a seguir, material sobre o movimento dos professores staduais, publicado na edição desta quarta-feira, do Diário de Santa Maria:

“Para o governo, a greve está no fim
Estamos convictos de que o Cpers vai convocar os seus núcleos em assembléia para dar fim à greve’. A certeza vem da secretária estadual da Educação, Nelsi Muller, que assumiu o cargo com uma batata quente nas mãos: um magistério que se recusa a fazer greve e sair de mãos vazias em ano eleitoral. A receita foi mostrar flexibilidade.
Na reunião de ontem, a Secretaria se comprometeu a cancelar pelo menos quatro demissões de professores ocorridas durante a paralisação e pagar os dias em greve para a recuperação de aulas perdidas. Também ficou acertado que, futuramente, serão…”

Para ler a íntegra da notícia, acesse www.clicrbs.com.br/jornais/dsm/, para internautas cadastrados.

“Sexta-feira será o dia D para greve
Depois de reunião com o governo do Estado, professores marcam assembléia para decidir o futuro da paralisação
Nenhum líder do Cpers/Sindicato disse isso com todas as letras, mas a greve do magistério estadual, que já dura 33 dias em Santa Maria, pode estar perto do fim. O que parecia impossível até semana passada pode ser imaginado depois da reunião entre representantes de professores e secretários estaduais da Casa Civil e da Educação, ontem à tarde. Nesta sexta-feira, provavelmente às 11h, os professores se reúnem em Porto Alegre para decidir se a greve continua.
O encontro de ontem tinha regras definidas: itens salariais não entrariam em debate, já que o reajuste de R$ 8,57% oferecido pelo governo – e rejeitado pelos grevistas – já foi votado pela Assembléia Legislativa. Mas reivindicações históricas entraram na pauta. Uma delas era a promoção de 11 mil professores, que deveriam ter mudado de categoria em 2001. Ficou acertado que eles vão finalmente receber a mudança de classe – o que garante, em média, 10% a mais no contracheque. Funcionários que deveriam ter contado com o mesmo benefício em 1999 também serão atendidos.
Outra proposta aceita pelo governo é a reintegração de professores e funcionários demitidos durante a greve. Assim que a paralisação acabar, eles terão o emprego de volta. A criação de um plano de carreira para os funcionários de escola também foi acertado.
Presidenta do Cpers fala em avanços na negociação
Os acordos garantiram sorrisos entre governo e professores no final da reunião. Isso levou a presidenta do Cpers, Simone Goldschmidt, a responder várias vezes a mesma pergunta: “a greve está perto do fim?”.
– Avançamos nas promoções de funcionários e professores, negociação do vale-refeição e reenquadramento de quem foi punido. Isso é importante para o sindicato demonstrar que a luta é justa – desconversou…”


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