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Coluna Observatório: “É a pefelização”

A pré-convenção extraordinária do PMDB acontece em 13 de maio. E deverá, é o que tudo indica, implodir a candidatura própria do maior partido do país, à Presidência da República. É incrível. Em qualquer democracia do planeta isso seria inadmissível. Aqui, porém, tudo pode.

Por quê? Simples: herdeira do MDB, histórica trincheira na qual todos lutavam contra o regime de exceção, a sigla, então como agora, é tudo, menos uma agremiação de sentimentos comuns definidos. Antes, é uma confederação de vontades regionais.

Por isso, e por prevalecerem os interesses menores (no sentido estritamente geográfico), a rigor poucos têm vontade de suportar um nome nacional para disputar o poder. Preferem partilhá-lo com o vencedor. Mesmo que seja pela divisão interna.

Lembra do que se dizia do PFL, antes de Lula? Pois é, o PMDB está em franco processo de “pefelização”. Ficará no governo, qualquer que seja ele. Por isso, para que candidato próprio?

Em tempo: que coisinha ridícula essa “greve de fome” de Anthony Garotinho! Se é que ela ainda não terminou, no momento em que você lê essa nota, escrita na manhã de sexta-feira.

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