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Para onde vai o lixo reciclável de Santa Maria?

Uma resposta precisa talvez não seja encontrada, para a pergunta do título. No entanto, de acordo com reportagem assinada pela jornalista Ranice Pedrazzi, e que A Razão publica na sua edição deste sábado, são produzidas no município cerca de 90 toneladas de papel, 46 toneladas de plástico, 7 toneladas de metais não-ferrosos e mais de 30 toneladas de ferro.

Mas quem ganha, meeeesmo, com esse negócio, são os intermediários. Enquanto isso, centenas de pessoas vivem (ou seria melhor dizer, sobrevivem) da seleção e venda do lixo reciclável, que vai parar em outros estados do País.

Confira, para entender melhor, trecho da reportagem publicada pelo jornal:

“O destino do lixo reciclável
Vendido para depósitos ou fábricas, o lixo separado por catadores em SM vai parar até em outros Estados

Há algum tempo o lixo tem sido fonte de renda de muitas famílias em situação de risco. A coleta e seleção de materiais recicláveis descartados pelos santa-marienses todos os dias se tornou um negócio rentável, mesmo que muitas vezes o maior volume de recursos fique com empresas localizadas em outras cidades e até mesmo outros Estados.

Centenas de pessoas vivem da seleção e venda de lixo reciclável. Trabalhando sozinhos ou em associações, os catadores recebem em média R$ 80,00 mensais, vendendo o material selecionado a intermediários, que repassam papel, plástico, vidro e metais para depósitos ou indústrias de fora de Santa Maria.

Segundo Alisson do Nascimento, que há dez anos trabalha com revenda de lixo reciclável, as fábricas não estão cadastrando novos fornecedores, o que torna necessário o repasse de materiais para um outro intermediário – em geral uma empresa que possui um grande depósito e que já tem contrato fechado para venda com indústrias. Uma caixa de papelão, por exemplo, que uma pessoa jogou no lixo comum de sua casa pode passar por até cinco locais antes de ser reciclada em uma indústria.

Apenas dois, dos diversos intermediários que atuam no município, vendem, em média, 90 toneladas de papel, 46 toneladas de plástico, 7 toneladas de metais não-ferrosos e mais de 30 toneladas de ferro, mensalmente. Os números parecem altos, mas se levarmos em conta que todos os meses 1740 toneladas de resíduos domésticos vão parar no aterro sanitário, conclui-se que ainda há muito a ser feito para redução de danos ao meio ambiente. Segundo Ester Fabrin, secretária de município de Proteção Ambiental, o executivo pretende estimular a separação do lixo domiciliar, investindo no programa Coleta Porta-a-Porta, que iniciou em 2005. Os catadores receberam carrinhos e aventais para…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, inclusive os vários boxes e quadros a ela anexados, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, que já está circulando.

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