O Plano B do prefeito Valdeci Oliveira
O prefeito Valdeci Oliveira teve recusado pelo plenário da Câmara de Vereadores, o seu pedido de licença não remunerada por um período máximo de 110 dias, a partir de julho (para saber mais detalhes, leia a nota publicada perto das 9 da noite desta terça, dia 20).
Conversei com pessoas próximas ao Chefe do Executivo e perguntei se havia um plano B. Num primeiro momento, a resposta foi negativa. Mais tarde, porém, surgiram informações mais precisas. A primeira delas é óbvia: Valdeci não deixará de ser o coordenador da campanha, no Estado, de Lula à Presidência o motivo da solicitação de afastamento. Isto é, o prefeito permanece na função que o Presidente e o partido lhe destinaram. No entanto, em função da decisão dos vereadores, haverá alguns ajustes.
Não podendo afastar-se sem remuneração, Valdeci vai tirar os 40 dias de férias a que tem direito 10 ainda do período anterior, como me disse a mesma fonte. A diferença é que esse total será picotado. Provavelmente quatro etapas de 10 dias cada uma, conforme as necessidades da campanha. Isso, somado aos finais de semana poderá chegar aos 70 dias. É questão aritmética, como me falou um assessor com acento no Centro Administrativo.
Outra mudança é que, em princípio, não mais acompanhará o prefeito o trio que ele havia escolhido: o jornalista Tiago Machado, o secretário Ivo Cassol Júnior e o Chefe de Gabinete Alex Lopes. Mas, sobre isso, ainda não havia definição, até a noite desta terça-feira.
Curiosamente, e essa é uma observação tipicamente claudemiriana, os vereadores de oposição a Valdeci, no seu mais legítimo direito, impediram a licença mas não a tarefa, que certamente ficará bem complicada. No entanto, diferente do afastamento oficializado pelo Parlamento, este Plano B do prefeito implicará em ônus financeiro (legal, aliás) para o contribuinte. E mais caro: na medida em que há também deverá lhe ser pago o terço de férias.
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