Partidos, no RS, ‘esticam’ prazo para convenções
A Copa do Mundo da Alemanha inicia nesta sexta, 9 de junho. O primeiro jogo do Brasil acontece na quinta, 13 de junho. E as convenções partidárias, segundo calendário elaborado pelo Tribunal Superior Eleitoral começam dia 10, este sábado. O prazo máximo é 30 de junho.
Pois bem, antes de Ronaldinho e sua turma darem o primeiro pontapé na bola em busca do hexacampeonato, apenas um partido já terá formalizado a escolha de seu candidato a governador (e também os concorrentes ao Senado, à Câmara dos Deputados e à Assembléia Legislativa). Olívio Dutra, ex-deputado, ex-governador e ex-ministro será oficializado pelo PT, no primeiro dia permitido pela legislação. E é só.
As demais agremiações, ainda em busca de alianças – realizáveis, possíveis, improváveis e outras ainda sem qualquer previsão – esticam ao máximo o prazo para as convenções. A maioria delas se dará entre 24 e 25, menos de uma semana antes da data fatal. E uma, o PMDB, sequer definiu ainda o dia em que vai decidir quem e quantos vão concorrer.
A respeito, leia reportagem publicada nesta terça-feira, pelo jornal Zero Hora e que mostra por que, afinal de contas, os partidos jogam na retranca – ao contrário do time de Carlos Alberto Parreira e seus 160 milhões de colegas treinadores:
Maioria das siglas fará convenções no final do mês
Adiamento da definição de candidatos tem como objetivo permitir negociações para compor alianças
Negociar até o limite. Essa foi a meta da maioria dos partidos ao marcar as datas das convenções estaduais. A maior parte dos encontros para escolha de candidatos e definição de coligações foi agendada para a última semana do prazo legal, que é 30 de junho.
De acordo com o calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as convenções devem ocorrer entre os dias 10 e 30 deste mês. No Estado, sete encontros partidários estão marcados a partir do dia 24. Quatro deles ocorrem no dia 25. O congestionamento tem sua explicação na indefinição das siglas. A maioria das chapas lançadas até agora para o pleito de 1º de outubro está incompleta, à espera de parceiros para formar alianças. Sobram vagas de vice-governador e senador.
Apesar de terem lançado a deputada Yeda Crusius na disputa pelo Piratini, os tucanos, por exemplo, mantêm aberta a vaga de vice. O PSDB espera que o companheiro de Yeda seja indicado pelo PPS ou pelo PP. Os dois partidos, porém, também querem eleger o governador e lançaram os deputados federais Nelson Proença e Francisco Turra, respectivamente. Se as negociações não frutificarem, o vice será do PFL.
A pior situação é a do PMDB, única das principais legendas do Estado a não ter data para convenção. Os peemedebistas adiam a decisão esperando o desfecho da candidatura do senador Pedro Simon à Presidência da República. Ele concorria à reeleição até se lançar à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva. O PMDB promete marcar até amanhã o dia do encontro. A hesitação tem reflexo até nas siglas aliadas. Disposto a indicar o vice na chapa do governador Germano Rigotto à reeleição, o PTB marcou sua convenção para a data-limite.
Campanha eleitoral começa em 6 de julho
Primeiro partido a compor a chapa majoritária, o PT está na contramão do PTB: marcou o encontro para oficializar a candidatura do…
SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, inclusive com um quadro especial mostrando as datas das convenções e a situação em cada sigla, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/zerohora/
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