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Economia. Diversidade solidária leva mais de 85 mil à Feira Estadual do Cooperativismo

Há quem conteste. Não o evento em si, mas o apoio incondicional a ele dado pelos governos, sobretudo o federal, numa crítica feita a uma suposta prioridade à agricultura familiar, de menor poderio econômico e conseqüências “macro” nem tão positivas assim, em detrimento ao “agronegócio”, muito maior e mais benéfico ao conjunto da economia do País.

É. Pode ser. Quem sabe seja. No entanto, algo é indiscutível. A chamada “economia solidária”, que une pequenos atores da cena, se amplia a olhos vistos. E tem uma vitrine cada vez mais vistosa em Santa Maira, no mês de julho. Aquele balaio de eventos – feira disso, daquilo e daquilo outro – reunidos no que a maioria prefere chamar de Feira do Cooperativismo, consegue juntar muita, mas muita gente mesmo no Terminal de Comercialização, ao sul da Basílica da Medianeira.

Na edição deste ano, entre sexta-feira e ontem, conforme dados extra-oficiais divulgados na noite deste domingo, foram mais de 86 mil pessoas. Não é, definitivamente, não é pouca coisa. A propósito, confira reportagem de Elisa Pereira, que o jornal A Razão está publicando nesta segunda-feira:

”Evento de economia solidária
impressionou pela diversidade

Visitantes e expositores destacaram magnitude do evento que neste ano reuniu mais de 86 mil pessoas

A cada edição da Feira Estadual do Cooperativismo Santa Maria se firma como uma referência nacional na área de economia solidária. Os números oficiais do evento deste ano, que ocorreu de sexta-feira até domingo, no Terminal de Comercialização Direta, deverão ser conhecidos até o final desta semana, mas os dados preliminares e a avaliação de quem participou já demonstram o sucesso alcançado.

Dados extra-oficiais apontam que nos três dias 86.800 pessoas visitaram a 13ª Feira Estadual do Cooperativismo, 5ª Feira Nacional de Economia Solidária, 2ª Feira de Economia Solidária do Mercosul e 6ª Mostra da Biodiversidade. Onze países e sete estados brasileiros estiveram representados.

A diversidade de produtos para comercialização impressionou o público que lotou as dependências da Feira. Expositores dos mais variados locais demonstraram a força da economia solidária no país. Muitos deles já haviam participado de outras edições do evento e voltaram em 2006. Foi o caso de Vera Sato Tkotz, catarinense da cidade de Indaial, que vende geléias e bombons caseiros. Ela esteve em Santa Maria pela quarta vez oferecendo produtos diferenciados, com uma geléia de morango com pimenta. “Neste ano viemos em um grupo de 33 pessoas de Santa Catarina. Além das vendas que sempre tem deixado o pessoal satisfeito, o que nos atrai para o evento é a integração e a troca de experiências”, salientou. Sua companheira de banca, Marlene Catão, de Joinvile, destacou que a maioria do grupo é formado por artesãos.

A geléia de pimenta com morango foi aprovada pelos visitantes, entre eles o vereador Luiz Severo, de São Jerônimo, que não poupou elogios ao evento. “Fiquei surpreso com o tamanho da Feira, é muito maior do eu que imaginava e tem uma diversidade enorme, é um evento fantástico. A quantidade de oficinas também me impressionou”, afirmou o parlamentar que é também agricultor familiar. “No ano que vem pretendo voltar e trazer mais gente do meu município para conhecer essa realidade”, acrescentou.

Outra novidade oferecida na Feira foi um…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas desta segunda-feira.

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