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Eleições 2006. Favoritos à Presidência testam a sua popularidade no Rio Grande do Sul

Nesta sexta-feira, Geraldo Alckmin, do PSDB. No sábado, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. O tucano só em Porto Alegre; o petista na capital e em São Leopoldo. Num espaço de 24 horas, os favoritos na eleição presidencial medem força, e popularidade, em território gaúcho.

Alckmin pretende mostrar que a maior parte das lideranças do PMDB gaúcho o apóia – mas tem um problema: os grandões dos grandões do partido, o governador Germano Rigotto, que concorre à reeleição, da mesma forma que o senador Pedro Simon, já declararam sua neutralidade. Ainda assim, será dos peemedebistas que surgirá a maior claque para o candidato do PSDB.

A sigla, com a coordenação do alckminista de carteirinha, Eliseu Padilha, pretende juntar 6 mil pessoas em comício a ser realizado no início da noite de sexta. Bem mais – 6 vezes, para ser exato – que os mil militantes que devem comparecer a um clube da capital para, com Alckmin, festejar o aniversário da candidata tucana ao Piratini, Yeda Crusius. Sim, o PSDB é pequeno, para não dizer muuuito pequeno, no Rio Grande do Sul. Tem estrelas, mas faltam coadjuvantes.

Problema adicional. Mesmo com a adesão, à undécima hora, do PPS à caravana de Yeda, também mantém “neutralidade” o principal nome do neocomunismo gaúcho, o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça – que não receberá Alckmin na Prefeitura. Embora, em nível nacional, o PPS tenha se decidido pelo apoio ao ex-governador paulista.

As atitudes de Rigotto, Simon (ambos terão a visita apenas protocolar do concorrente à presidência) e Fogaça receberam duras críticas do jornalista Políbio Braga, que em sua página na internet não consegue disfarçar o discurso antipetista e tudo o que gira em torno dele. Mas é bem informado, o que poderia estar a indicar que o trio acabará com Lula. Ou não.

A propósito do candidato à reeleição, a assessoria de imprensa da coordenação estadual de campanha, a cargo do prefeito licenciado de Santa Maria, Valdeci Oliveira, divulgou nota com a programação de Luiz Inácio Lula da Silva no Estado e a mobilização que é feita pelos petistas em torno da visita.

São aguardados militantes e apoiadores de várias regiões do Rio Grande do Sul para, no sábado, participar, sobretudo, do comício que acontece às 5 da tarde, no Gigantinho. Antes, o candidato estará reunido com prefeitos e vice-prefeitos gaúchos que o apóiam na tentativa de reeleição. E de manhã, haverá uma visita curta a São Leopoldo.

Diz o informe lulo-petista que o Presidente estará sempre acompanhado pelos candidatos “da Frente Popular” a governador, Olívio Dutra, e a senador, Miguel Rossetto.

O Coordenador da Campanha Lula no Estado e Prefeito Licenciado de Santa Maria, Valdeci Oliveira, diz o informe, “está desde a última segunda-feira em contato permanente com os dirigentes e lideranças do PT no Estado. Conforme ele, grupos de diversas cidades do estado viajarão até Porto Alegre para acompanhar a atividade do Gigantinho no sábado. “Será uma grande mobilização. O Rio Grande do Sul se sente honrado em ser um dos primeiros estados do Brasil a receber o presidente nesta campanha á reeleição. Vamos retribuir isto com muita vibração”, disse Valdeci”.

Bem, cá entre nós, será uma boa oportunidade esta de, de um dia para o outro, aferir-se, ao menos, o poder de mobilização das duas principais candidaturas à presidência. Nessa altura da campanha, de uma mornice atroz, não é nada, não é nada… não é nada. Ou é muito. É de conferir.

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