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Fim da agonia. A partir desta quinta, uma Varig bem menor e com novo dono. Mas ainda viva

Sai a Fundação Rubem Berta, que cuidará apenas da “Varig velha”, que permanece em recuperação judicial, e que deve algo parecido com R$ 7 bilhões, e entra a Varig Log, a nova proprietária da companhia pioneira da aviação comercial brasileira.

Nascida no Rio Grande do Sul em maio de 2007, a Varig vai a leilão na manhã desta quinta-feira. E a sua ex-subsidiária é a única a ter se habilitado a dele participar. Mais que isso, já faz alguns dias que, para suprir demandas prementes, a Varig Log injetou até aqui US$ 14 milhões – que descontou do sinal de US$ 24 milhões, que foram depositados nesta quarta-feira.

De qualquer forma, a Varig fica indiscutivelmente melhor. A nova empresa não terá além de 2 mil funcionários (contra os 11 mil de hoje) e operará, por enquanto, menos rotas – embora as mantenha. É um baque e tanto, para uma história tão gloriosa. Mas, é preciso que se diga, a responsabilidade pela situação é da própria empresa e seus controladores. E, de todo modo, é um momento de vida – e não de morte, como se anunciava, não sem alguma forte razão.

Para saber mais sobre o leilão, o histórico recente e distante, que desembocou nele, e também uma projeção sobre o futuro da empresa que é tão cara aos gaúchos, leia a reportagem de Ernani Alves, da sucursal carioca do “Invertia”, o canal de notícias econômicas do portal Terra. A seguir:

”Leilão vai oficializar compra da Varig pela Varig Log

A Varig Log vai apenas oficializar a proposta de compra da Varig no leilão marcado para 10h desta quinta-feira. Nenhum outro investidor fez o depósito antecipado de US$ 24 milhões exigido pela Justiça para garantir a participação no evento.

O valor era referente ao lance mínimo para o arremate e cobriria os US$ 20 milhões disponibilizados pela Varig Log para manter o funcionamento da Varig, mais 20% de multa. Os depósitos da Varig Log vêm sendo efetuados desde o último dia 26 e já somam US$ 14 milhões.

Proposta

A proposta da Varig Log, empresa que pertence à Volo do Brasil, prevê a divisão da Varig em duas. A Varig “nova”, ou Varig Operacional, deve ficar com no máximo 2 mil funcionários. Já a Varig “velha”, Varig Comercial ou Varig Relacionamento herdará todas as dívidas da aérea, que passam de R$ 7 bilhões.

Além disso, segundo a proposta da Varig Log, a empresa “antiga” deve contar com 50 trabalhadores, um avião que faz a linha São Paulo-Porto Seguro, o centro de treinamento de tripulantes e o fretamento de aeronaves.

A proposta não esclarece como será o processo de demissão dos outros 9 mil funcionários da empresa e esse foi um dos pontos que colocou em risco a aprovação da oferta em assembléia.

Porém, segundo a presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, “não é a Varig Log que vai responder isso, nem a Varig ‘nova’. Quem tem que responder isso é o departamento de recursos humanos da Varig ‘velha’, que vai demitir”.

Outro ponto sensível era a possibilidade da manutenção da Fundação Ruben Berta no controle da Varig “velha”, mas o juiz responsável pelo caso, Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), garantiu que a Fundação ficará afastada até o final do processo de recuperação judicial da empresa.

Anulação

O novo leilão da Varig só vai acontecer porque o juiz Ayoub, reverteu o resultado da assembléia de credores da empresa ao anular os votos de cerca de…”


SE DESEJAR ler a íntegra desta reportagem, e também outros textos a situação atual da Varig, inclusive um histórico da empresa, pode fazê-lo acessando a página de economia do Portal Terra na internet, no endereço http://br.invertia.com/canales/.

OUTRA BOA alternativa é o canal de notícias do jornal O Estado de São Paulo, que apresenta reportagem especial da repórter Monica Ciarelli, da sucursal carioca do OESP, no endereço http://www.estadao.com.br/ultimas/economia/noticias/.

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