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Guerra Civil. A politização do caos de São Paulo

Há uma evidente tentativa de politizar a verdadeira bagunça em que se transformou a segurança em território paulista. De um lado, o conglomerado lulista, com um nada invisível oportunismo buscando colar em Geraldo Alckmin e na dupla PSDB/PFL a responsabilidade pela situação de medo crescente que atinge a população. De outro, o consórcio tucano-pefelista insinuando, não sem alguma leviandade, “ligações” entre Lula e o PT e o Primeiro Comando da Capital (PCC) – que lidera os atentados, o incêndio em ônibus, os ataques às instituições públicas e privadas e que já provocaram um sem número de mortes.

O que nenhum dos lados discute é a sua própria responsabilidade – preferindo, não raro às caneladas – transferi-la para os contrários. Assim, é muito oportuna a manifestação de alguém que conhece os bastidores, é bem informado e, sobretudo, mantém uma reconhecida independência.

Para que não fique com a opinião deste jornalista, leia a de Ricardo Noblat, publicada na página dele na internet no final da tarde desta sexta-feira, e ao sabor dos mais recentes acontecimentos:

”Quem pariu o PCC ou o viu nascer que o embale

Circula nos altos escalões do governo de São Paulo cópia da degravação de uma conversa telefônica travada entre dois integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Um sugere ao outro que devem ser mortos “todos esses políticos”. O outro pergunta: “Mas quais”? O autor da sugestão esclarece que se refere a políticos do PSDB e do PFL, poupando-se os do PT.

O governador Cláudio Lembo resiste à pressão para que divulgue a conversa grampeada com autorização da Justiça. O secretário de Segurança Pública é a favor da divulgação.

É com base em tal diálogo que cabeças coroadas do PFL e do PSDB tentam vender a história de que o PT estaria por trás dos ataques promovidos pelo crime organizado em São Paulo.

O senador Jorge Bornhausen, presidente do PFL, saiu na frente no início desta semana:

– O PT pode estar manuseando, manipulando essas ações [atentados].

O ex-governador Geraldo Alckmin e o ex-prefeito José Serra seguiram as pegadas de Bornhausen. Disse Alckmin:

– Tem muita coisa estranha por trás de tudo isso. Mas não vou fazer nenhuma observação de natureza política. Estranho a forma como a coisa ocorre, a época em que ocorre, a maneira como os atos são desencadeados.

Serra foi mais explícito:

– Basta você olhar os manifestos do crime organizado, o que eles dizem sobre a política, coisas que se diz que eles [criminosos] dizem, inclusive nas gravações.

Bateu o desespero na coligação PSDB-PFL. Muita gente ali teme que a onda de violência em São Paulo detenha o…”



SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço www.noblat.com.br.

SE DESEJAR ler outras notícias sobre a “guerra civil” paulista, recomendo também a página específica acerca do tema, no Portal Terra, no endereço http://noticias.terra.com.br/brasil/guerraurbana/.

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