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Finalmentes. Caso Renan acaba até sexta, no Conselho de Ética. Após, o plenário. E absolvição

Enfim, após mais de dois meses de nhenhenhém, ao que tudo indica está a caminho do fim o processo, por quebra de decoro parlamentar, contra Renan Calheiros, no Conselho de Ética do Senado. Relembrando: o PSol fez a denúncia de que o presidente do Congresso teria pago a pensão alimentícia de sua filha com a amante, a jornalista Mônica Velloso (na foto, em pose que será possível ver, com mais detalhes, em outubro, na revista Playboy), com recursos recebidos de um lobista de empreiteira.

 

Pois bem, depois de muito discurso, perícia da Polícia Federal, vários relatores, ao que tudo indica até sexta-feira o Conselho de Ética vai julgar o relato de três senadores. Dois, dá-se como certo, pedirão a cassação de Renan. São eles o socialista Renato Casagrande (Espírito Santo) e a tucana Marisa Serrano (Goiás). Ambos, aliás, querem votação aberta. O outro, Almeida Lima, do PMDB de Sergipe, pedirá a absolvição. E propugna a votação secreta no Conselho.

 

O presidente do órgão, Leomar Quintanilha, peemedebista, estaria advogando o voto secreto, invocando (já que não há regimento interno no Conselho) precedente. Alguns anos atrás, foi proposta a cassação do senador Paulo Otávio. E a reunião do CE foi secreta. Aliás, mais tarde, o plenário referendou a decisão e o parlamentar foi cassado.

 

E agora? A votação pode ser aberta ou secreta, mas a tendência é uma só: condenação de Renan. Por 10 a 5, nos cálculos mais pessimistas para o Senador; ou até 9 a 6. A absolvição? Essa, é o que todos os analistas apostam, virá depois, na votação em plenário. E por larga maioria pró-Renan Calheiros. Este é o Brasil. Ou você acha que os senadores estão em Brasília por obra do Espírito Santo?

 

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