Criminalidade. Dois ataques a ônibus por semana. Em São Paulo? Não, em Santa Maria

Cerca de duas ocorrências policiais por semana atingem ônibus urbanos e seus usuários em Santa Maria, segundo o presidente da Associação dos Transportadores Urbanos, Edmilson Gabardo. Esse é um dado dos mais preocupantes, para dizer o mínimo. No caso específico da Expresso Medianeira, na noite de segunda-feira aconteceu o caso número 8 de assalto a carro da empresa, desde o início do ano.

Os usuários têm todas as razoes do mundo para se preocupar, assim como os dirigentes e funcionários das empresas. E a policia? O delegado titular da Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas, Sandro Meinerz, em declaração ao jornal A Razão, que publica reportagem especial a respeito do assunto em sua edição desta quarta-feira, disse que já tem nomes de suspeitos, no caso do crime de segunda e que se assemelham aos demais.

Pode ser. Aliás, deve ser. No entanto, há justos motivos para o medo dos passageiros que se utilizam dos ônibus e dos profissionais que neles trabalham. Leia mais, a respeito, na reportagem assinada por Elisete Tonetto, com a colaboração de Fabrício Minussi:

”Sobrou para o motorista
Trabalhador da empresa Medianeira acaba ferido durante assalto contra coletivo urbano na vila Rossi

Os assaltantes a ônibus voltaram a desafiar a polícia e os empresários de transportes coletivos de Santa Maria na noite desta segunda, 14. O alvo desta vez foi o coletivo de Número 176, da Empresa Expresso Medianeira, que faz a linha Vila Rossi. O assalto, que aconteceu na rua Florianópolis, próximo ao motel Itapuã, na vila Rossi, foi o oitavo a coletivos da empresa registrado pela polícia desde o início do ano. A maioria, em linhas que fazem a zona Oeste da cidade, e atendem bairros como o da Nova Santa Marta e Sete de Dezembro.

Se for levado em conta todos os assaltos e atos de vandalismo praticados contra coletivos urbanos das seis empresas que atuam em Santa Maria, desde janeiro, a média é de duas ocorrências policiais por semana. Quem garante é o presidente da Associação dos Transportadores Urbanos de Santa Maria, Edmilsom Gabardo. Ele afirma que contatos com a polícia são feitos periodicamente.

“Mas falta brigadiano. Enquanto não reforçar o policiamento, não tem como melhorar. Eles sempre chegam três minutos depois dos ataques. De vez em quando vem aquele policiamento mais forte, que faz abordagem nos ônibus, mas depois pára e tudo volta ao normal”, reclamou Gabardo.

Conforme o Gerente de Tráfego da Expresso Medianeira, João Vicente, o delito teve circunstâncias semelhantes ao que sucedeu na última sexta, em um outro coletivo da empresa, que faz a linha Boi Morto. “O desta segunda foi bem mais violento. Três indivíduos, sendo que dois deles entraram pela porta da frente e um terceiro, que ficou pelo lado de fora mantendo o motorista sob mira de uma espingarda calibre 12. Durante a ação foram rendidos ainda o…”

SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas desta quarta-feira.