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Eleições 2006. Campanha tem espaço na rede

É muito pouco provável, para não dizer impossível, que algum candidato, a que cargo for, consiga obter sua eleição fazendo campanha apenas pela rede mundial de computadores, a internet. No entanto, é indiscutível tratar-se de um instrumento que não pode ser menosprezado, de jeito nenhum. Nem que seja para oferecer informações sobre o concorrente, que de outra forma seria impossível.

Também é muito pouco provável, apenas para realçar a importância da internet, que alguém se eleja – aqui se trata, especificamente, de candidatos a deputado – apenas com a campanha no rádio e na TV. Os espaço são pouco mais que ridículos. Ou pouco menos, dependendo do ponto de vista. Então, a rede não pode ser esquecida pelos marqueteiros, candidatos e militantes políticos de uma forma geral.

Esse, aliás, é o tema de reportagem que a edição desta quinta-feira do jornal A Razão está trazendo, com dados, sobretudos, provenientes da Agência Brasil. Dê uma olhada:

”Internet entra na campanha
Estima-se que 32 milhões de eleitores no País têm acesso à rede mundial de computadores

A campanha eleitoral no Brasil está cada vez mais informatizada. Além da urna eletrônica, introduzida no País desde 1998, há outros recursos tecnológicos para tornar mais fácil a comunicação entre candidato e eleitor. A internet é um deles. É possível afirmar que, mesmo ainda distante da maioria da população, a rede mundial de computadores entrou de vez na campanha eleitoral. Basta verificar as páginas de candidatos e de partidos políticos.

Os números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ajudam explicar esse comportamento. Segundo o TSE, com base em uma pesquisa do Ibope, o Brasil tem quase 126 milhões de eleitores. Deste contingente, cerca de 32 milhões utilizam a internet, o que corresponde a 25% do colégio eleitoral brasileiro. Essa faixa privilegiada pode buscar informações sobre o pleito na internet. Basta clicar no computador para que o eleitor desse segmento acesse páginas, programas, histórico do candidato e história dos partidos. Se quiser ir mais a fundo poderá saber, inclusive, a situação dos candidatos. Por exemplo: se ele responde a processos ou está envolvido em alguma suspeita de corrupção.

Conforme a Agência Brasil, um levantamento da Escola Superior de Propaganda e Marketing, ainda em fase de conclusão, aponta que o impacto desta nova mídia no voto depende não só do número de pessoas que têm acesso a ela e do interessado na eleição, mas também da criatividade dos partidos no uso da rede.

Já quem trabalha com o meio precisa driblar o fato da internet não estar devidamente inserida na legislação eleitoral. A dúvida é se os partidos vão usar a falta de regulamentação para divulgar boatos sobre políticos adversários.

“Quando a lei não está clara, a gente adota a medida mais simples que é usar o que está regulamentado”, afirma Akemi Kawagoe, coordenadora de internet da campanha do candidato do PDT à presidência da República, Cristovam Buarque. “Uso de site, eu posso. Posso usar peça criativa, vídeo, fazer animação. O que não puder fazer, não …”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas desta quinta-feira.

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