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Pacto pelo RS. Ufanismo no fecho do trabalho que traz 25 metas para recuperar o Estado

Foram 3 meses e meio de discussões em todo o Rio Grande do Sul, inclusive Santa Maria. Não faltaram confrontos, no meio do caminho. E até no final, com deputados embrabecendo com o governador Germano Rigotto, que chancelou, nos últimos dias, medidas que estariam contra os objetivos maiores da elaboração de um plano de metas para enfrentar a crise crônica das finanças gaúchas.

No entanto, que se diga: nunca, na história recente ou remota da política gaúcha, políticos de diferentes (e tão opostos, até) partidos conseguiram o que foi possível agora, patrocinado pela Assembléia Legislativa. De uma discussão ampla surgiu um documento. São 25 propostas (que você saberá, lendo a nota que postarei logo em seguida, acima desta). Nem todas, ou muitas poucas, talvez, de fácil execução. No entanto, trata-se de um ato revelador das dificuldades do Estado e da necessidade de uma unidade mínima para resolver os problemas.

Na noite desta terça-feira, o Pacto pelo Rio Grande terminou seus trabalhos, com a entrega oficial do documento. E o que não faltou, na solenidade, foram demonstrações de ufanismo. Pelo que foi feito. E pelo que ainda pode ser feito. Leia, a seguir, no relato de Rodimar Oliveira, repórter do serviço de imprensa da Assembléia Legislativa, o que aconteceu, no Auditório Dante Baroni, na sede do parlamento gaúcho:

Pacto lança agenda mínima e exige compromisso de candidatos

Além dos mais de 100 representantes de entidades que subiram ao palco do Teatro Dante Barone na noite desta segunda-feira (31) para participar da fotografia oficial do encerramento do Pacto pelo Rio Grande, lá estavam seis candidatos ou representantes dos postulantes ao governo do Estado, dos 10 que disputarão a eleição no dia 1º de outubro. Eles deixaram a Assembléia Legislativa levando nas mãos o documento com as 25 metas do Pacto, batizadas de agenda mínima e que foi lançada depois de três meses e meio de debates em todas as regiões gaúchas.

Deputados estaduais e federais, prefeitos, vereadores, secretários de Estado, o senador Pedro Simon (PMDB), empresários, sindicalistas e representantes de todas as entidades que participaram dos debates desde o dia 15 de abril estiveram presentes na solenidade que lotou o teatro. Entre o público que estava na platéia, o comentário era de que o projeto cresceu visivelmente, e a prova mais concreta foi justamente a fotografia oficial.

Entre as metas do Pacto pelo Rio Grande, que foram chamadas de compromissos, estão as de recuperar o equilíbrio orçamentário do Estado e as possibilidades de investimento, superando o déficit público; a de promover um amplo processo de modernização e qualificação da gestão pública, capacitando todos os servidores públicos; e a garantia um novo padrão de desenvolvimento econômico e social, preservando e melhorando o meio ambiente.

Todos que subiram ao palco para a foto oficial foram definidos como “homens e mulheres dotados de espírito público”. Este foi o tom dos discursos do presidente da Assembléia, Fernando Záchia (PMDB), e do coordenador executivo do Pacto, deputado Cézar Busatto (PPS), que arrancaram fortes aplausos do público. Ambos afirmaram que o dia 31 de julho de 2006 ficará impresso na história do Estado como o dia em que a coragem e a cidadania superaram os interesses pessoais e as diferenças ideológicas para colocar o Rio Grande do Sul no topo de todas as prioridades.

Um vídeo apresentou um resumo de todo o trabalho realizado nestes mais de três meses, além de frases de alguns dos líderes políticos e empresariais que fizeram parte do processo. O vídeo ainda destacou que o Pacto pelo Rio Grande conseguiu colocar o campo e a cidade unidos em torno de uma mesma mesa para buscar soluções para a crise estrutural e financeira do Estado.

Záchia salientou que os deputados estaduais da 51ª legislatura cumpriram com seu dever ao trabalharem pelo desenvolvimento do Estado num momento de desalento com a política e com a coisa pública. “No Rio Grande, começava a surgir uma consciência de que, apesar da importância de nosso Estado, do valor de nossa gente, algo impedia de se criar uma situação mais favorável de desenvolvimento e qualidade de vida para os gaúchos”, disse o presidente.

Ao classificar o Pacto de mobilização democrática, participativa e inclusiva, o presidente do…


SE DESEJAR ler a íntegra da notícia, pode fazê-lo acessando a página da Assembléia Legislativa na internet, no endereço http://www.al.rs.gov.br.

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