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Prefeitura. Falta “troco”, empreiteira pára obra e novo prédio sai apenas quando Deus quiser

Bem… Invocar o nome do Senhor talvez seja um exagero. No entanto, parece óbvio que ainda vai demorar muito para estar concluído e em condições plenas de uso o novo Centro Administrativo Municipal. Aquele mesmo que seria inaugurado em meados de 2005.

Aparentemente, não faltam os recursos oriundos do governo federal. No entanto, a contrapartida da prefeitura de Santa Maria está difícil – deduz-se das palavras do representante da empresa que empreita a obra, ouvido pela repórter Letícia Rodrigues, em notícia publicada na edição deste final de semana.

Lendo a reportagem, fica-se com a convicção de que não está descartada a hipótese de rescisão de contrato, por iniciativa da própria empreiteira. E também revela outra preocupação: o município está assim tão complicado financeiramente? E que outra repercussão pode advir dessa delicadeza econômica? Hein?

Por enquanto, fiquemos com o que publica o jornal, que nos faz imaginar que uma nova prefeitura só virá, bem, quando Ele quiser:

”Obras paradas novamente
Empresa paralisou obras de finalização da ampliação do prédio da Prefeitura por falta de pagamento

Ainda vai demorar para a ampliação do Centro Administrativo Municipal ficar pronto. A obra, que iniciou em março de 2004, deveria ficar pronta em nove meses, mas o prazo foi prorrogado para mais 24 meses, ou seja, no total seriam 33 meses.

Seriam, porque a obra, que está em fase de finalização, corre o risco de demorar mais alguns meses para ser entregue. O motivo é a falta de pagamento por parte da Prefeitura à empresa contratada para realização do serviço, a Stacon – Estaqueamento e Construção Ltda, de Santa Rosa. No final do ano passado, a empresa já tinha paralisado as obras por falta de pagamento. O trabalho foi retomado em janeiro desse ano, quando a Prefeitura repassou R$ 512 mil oriundos do Governo Federal.

Segundo o diretor da empresa, engenheiro Nilso Fortunato Guidolin, falta o pagamento de R$ 170 mil do contrato original e mais R$ 78 mil referentes à reivindicações que a Stacon fez ao Executivo, através de uma notificação em cartório, no final de julho.

O último pagamento à empresa, no valor de R$ 52 mil, também foi feito no final de julho. “Tenho 35 anos de profissão e a empresa tem 30 anos e nunca assisti uma situação tão dramática assim”, revela Guidolin.

Ele afirma que, até agora, a Prefeitura não se manifestou oficialmente em relação à notificação, nem deu prazo para pagamento dos valores devidos. “A última informação era de que o dinheiro vindo do Governo Federal para a obra já estaria liberado, mas faltaria os 30% de contrapartida do Município”, explica.

Outra reclamação é com relação ao primeiro e segundo andares do prédio (parte antiga), onde os funcionários da Prefeitura continuaram trabalhando durante todo o período de obras. Guidolin diz que solicitou, desde o início do serviço, que os dois pisos não tivessem ninguém trabalhando. “Imagina você trabalhar em um ambiente onde está sendo feita uma obra como essa. É claro que isso influi na …”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas desde as primeiras horas deste sábado.

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