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Sanguessugas. De 90 acusados, CPI só livra 18. Três deputados gaúchos estão na lista dos 72

Havia 90 parlamentares, entre deputados e senadores, acusados de envolvimento na fraude da venda de ambulâncias através de emendas ao orçamento. No relatório parcial, feito pelo senador Amir Lando, do PMDB de Rondônia, e aprovado no início da tarde desta quinta-feira, a CPI que investiga o caso pediu a cassação de 72.

Entre os que estão ameaçados, há três nomes gaúchos (leia notas posteriores, com as listas): Edir Oliveira, do PTB; Paulo Gouveia, do PL, e Érico Ribeiro, do PP. Entre as figuras mais ilustres, poupadas por enquanto da eventual “guilhotina”, está o ex-ministro da Saúde, o mineiro Saraiva Felipe, do PMDB.

Agora, o processo vai para as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, que, conforme relata a repórter Maria Clara Cabral, em notícia divulgada pelo portal Terra, decidirão se os processos seguirão ou não para os respectivos Conselhos de Ética. Confira a reportagem:

”CPI pede cassação de 72 parlamentares e inocenta 18

O relatório parcial da CPI dos Sanguessugas pede a cassação de 72 envolvidos com o esquema da compra de ambulâncias. Dezoito parlamentares foram inocentados pelo texto do senador Amir Lando (PMDB-RO). Entre eles, está Saraiva Felipe, ex-ministro da Saúde. O relatório, de 1,6 mil páginas, foi aprovado pela comissão com apenas um voto contrário e uma abstenção.

Os 72 parlamentares indicados terão seus nomes encaminhados para exame do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Na lista estão os senadores Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES).

Após votação do relatório, os nomes dos parlamentares contra quem há provas serão encaminhados à Mesa Diretora da Câmara ou do Senado. De lá, os processos são enviados para o Conselho de Ética. O presidente designa os relatores para cada um dos casos.

Os acusados são notificados e têm cinco sessões do plenário para apresentar uma defesa. Com o baixo quórum na casa, no entanto, é difícil que os processos possam ser julgados no conselho ainda este ano.

Depois do relatório final do Conselho de Ética, o acusado pode recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O último passo é o plenário, onde a votação é secreta. Na Câmara, para cassação, são necessários 308 votos dos 513 deputados. No Senado, 49 dos 81 senadores.

Os membros da CPI comemoraram. “Espero que o Senado e a Câmara sejam capazes de investigar e possam ser…”


SE DESEJAR ler a íntegra do texto, bem como outras notícias sobre a CPI dos Sanguessugas, pode fazê-lo acessando a página do Portal Terra na internet, no endereço http://noticias.terra.com.br/brasil/.

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