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Economia. O “fim” da inflação e a possibilidade desse fato levar ao retorno do crescimento

Afinal de contas, a inflação morreu no Brasil? Ou está contida em níveis civilizados, o que indica que não retomará índices estratosféricos, como os que ostentou antes de 1994?

Essas perguntas, respondidas positivamente, e é a tendência, indicariam que o caminho para o crescimento econômico estaria retomado e o país (e sua população) poderá manter o desenvolvimento que todos almejam?

Pois é exatamente esse o tema de interessante reportagem, assinada por Lu Aiko Otta, que o jornal O Estado de São Paulo publica em sua edição dominival. Vale a pena dar uma lida:

”’Morte’ da inflação abre espaço para o Brasil voltar a crescer
Estabilidade dos preços é o 1.º passo para a retomada do crescimento; ainda é preciso combater outras frentes

O velho dragão da inflação está morto. O veredicto foi reforçado na semana passada, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado pelo governo em seu sistema de metas. Em agosto, a inflação foi de 0,05%, acumulando 1,78% no ano. A avaliação unânime dos analistas é que a inflação de 2006 ficará abaixo da meta de 4,5%. Melhor: deve ficar na casa dos 3% a 4% pelo menos até 2010.

Com isso, abre-se espaço para seguir com o corte de juros e, assim, animar a economia real, afrouxando uma das amarras ao crescimento econômico. Sem esquecer que há ainda outros dragões que precisam ser combatidos como o alto gasto público, a falta de investimentos em infra-estrutura, a elevada carga tributária e os juros reais elevados.

“A inflação está morta. Não vou falar sobre cadáveres”, diz o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Júlio Sérgio Gomes de Almeida. “A inflação foi derrotada definitivamente”, concorda o ex-ministro da Fazenda Mailson da Nóbrega, sócio da Tendências Consultoria.

Há, porém, controvérsias quanto as chances de recuperação da inflação. O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe), Paulo Picchetti, acha que há muito a comemorar, mas é cedo para dizer que o Brasil está livre do problema.

Ele alerta que, se a economia internacional entrar em crise, a inflação poderá voltar. E não é possibilidade distante. O Fundo Monetário Internacional, em documento a ser divulgado esta semana, deve dizer que as chances de desaceleração no crescimento mundial são mais fortes hoje que em qualquer outro momento desde os ataques terroristas de 2001.

Para o gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, a inflação está apenas morna, mas goza de boa saúde. Ele acha que o próprio governo a mantém viva quando permite o…


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal O Estado de São Paulo na internet, no endereço http://www.estado.com.br/editorias/2006/.

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